Deputados criticam medidas das gestões municipal e federal

As discussões parlamentares da sessão desta terça-feira, dia 15, tiveram como foco as críticas às medidas adotadas pela gestão municipal de Palmas, e também pelo Governo Federal, relacionadas à crise econômica que assola o país. O deputado Eduardo Siqueira Campos (PTB) ressaltou sua inquietude com a divulgação de possíveis medidas que poderão ser adotadas no país com o intuito de elevar a carga tributária em muitos segmentos.

Eduardo acredita que não será com o aumento de impostos que virá a solução para os problemas nacionais, e que os gestores precisam ser contra as medidas de elevação de tributos. Para ele, a iniciativa de união dos Estados a fim de driblar a crise é de grande relevância, bem como a participação de governadores no Fórum de Governadores Brasil Central, realizado em Palmas com o objetivo de debater assuntos de interesses comuns aos Estados. “O caminho para amenizar a crise não é a elevação da carga tributária. O país deve buscar outras alternativas“, enfatizou.

Outro tema repercutido na sessão de hoje foi o decreto da Prefeitura Municipal de Palmas que proíbe vans de deixarem passageiros em residências ou endereços sugeridos. A questão foi abordada pelo deputado Elenil da Penha (PMDB), que solicitou a prorrogação dos efeitos do decreto e sua divulgação oficial enquanto a gestão municipal repensa a decisão. “É preciso que as vans transitem nos endereços de seus passageiros de forma legal. Espero que ainda hoje a Prefeitura divulgue nota de liberação para o trânsito normal no transporte das vans”, destacou.

O assunto já foi debatido durante audiência pública em virtude da preocupação dos deputados em atender à solicitação das cooperativas de vans e de passageiros insatisfeitos com a mudança. Na sequência das críticas à gestão municipal, o deputado Wanderlei Barbosa (PSD) lembrou o excesso de multas aplicadas aos moradores da Capital e pediu cautela ao prefeito Amastha. “Em meio à crise e ao pagamento de elevados impostos, o cidadão está desanimado de sair às ruas e não pode continuar sendo explorado com tantas multas”, protestou. (Maisa Medeiros)