Carlesse participa das festividades do Senhor do Bonfim

Por Rubens Gonçalves, com informações da Secom/TO
16/08/2017 19h06 - Publicado há 6 anos
Missa Campal é o ápice do evento
Missa Campal é o ápice do evento
Vinícius Martins / HD

Quando os primeiros raios de luz surgiram no céu desta terça-feira, dia 15, o presidente da Assembleia, Mauro Carlesse (PHS), terminava de percorrer, a pé, os 23 km que separam a sede do município de Natividade e o povoado do Bonfim, no sudeste do Estado.

Ao lado de amigos e familiares, ele venceu a jornada para assistir à tradicional Missa Campal do Senhor do Bonfim, acompanhada por milhares de fiéis vindos de todas as regiões do Tocantins e até de outros Estados.

Presidida pelo bispo da Diocese de Porto Nacional, Dom Romualdo Kujawski, a celebração foi marcada pela simplicidade, como o local que acolhe a Missa Campal. Simplicidade que emocionou os romeiros, principalmente com a chegada da imagem do Cristo crucificado, que percorreu parte do local antes do início da celebração.

Carlesse lembrou que há vários anos perfaz a caminhada, para assistir à tradicional missa. “Esta é a maior manifestação de fé do nosso povo. Para mim, é maravilhoso participar de tudo isso; afinal, nunca é demais agradecer ao Senhor do Bonfim por todas as graças recebidas".

Os festejos

A Missa Campal é o ápice do evento, mas a celebração começou no início do mês, como lembrou o reitor do Santuário, padre Leomar Sousa. “O festejo se inicia no dia 6 de agosto. Nos dias 4 e 5, os romeiros já começam a chegar e, ao longo dos 11 dias, vai chegando mais gente", explicou.

Tradição

O festejo do Senhor do Bonfim de Natividade ocorre há mais de dois séculos e deu origem à primeira igreja construída no povoado, em 1750. Conta a tradição que um vaqueiro encontrou uma imagem do Senhor do Bonfim em cima de um toco de árvore e, após levá-la para Natividade, a imagem voltou a aparecer de forma inexplicável em Bonfim, nas cercanias da sede do município.

Como a imagem do santo não parava na cidade, os devotos começaram a seguir a pé até o povoado, onde ainda hoje rezam, fazem e pagam promessas por graças alcançadas e atribuídas ao Senhor do Bonfim. (Rubens Gonçalves, com informações da Secom/TO)