Júnior denuncia perseguição de Tida Guerra

Por Diretoria de Comunicação da Assembléia/TO
22/08/2007 12h24 - Publicado há 16 anos
Deputado Junior Coimbra
Deputado Junior Coimbra
Diretoria de Comunicação / HD
Na sessão ordinária na manhã deste dia 1º, o deputado Júnior Coimbra (PMDB) denunciou a perseguição da prefeita de Itaporã, Tida Guerra (PSDB), que é da União do Tocantins, ao exonerar funcionários concursados “que são seus adversários políticos”. Júnior disse também que a prefeita afastou alguns trabalhadores de suas atividades e que lotou outros “de maneira irresponsável em lugares longínquos e sem condições de trabalho”. De acordo com o deputado, os trabalhadores afastados estão em “disponibilidade” e recebem uma quantia de apenas 20 reais por mês. “Muitas famílias estão passando fome”. Ao afirmar que repudia a prática de perseguição, o deputado lembrou que ninguém pode sufocar a democracia. “Ela sacrifica as pessoas que possuem opiniões políticas divergentes, mas aquela carinha de anjo nunca me enganou”, disse Coimbra. Nove professoras conseguiram retornar ao serviço, através de uma decisão judicial, expedida pela juíza da Comarca de Colméia, Milena de Carvalho. Entretanto, a prefeita usou a “manobra” de transferi-las para a zona rural. Segundo Júnior Coimbra, as professoras residem na sede de Itaporã e, agora, têm que fazer percursos que variam entre 35 e 50 quilômetros para, muitas vezes, dar aulas para um ou dois alunos. “Só para desenvolver a maldade, Tida Guerra suspendeu o contrato com uma van que fazia o transporte escolar”. A escriturária Irenilda Maria Gomes disse que foi desviada da função para a qual foi concursada. “Hoje, tenho que lecionar numa escola, onde sou merendeira e zeladora. Quero apenas fazer valer o meu direito de ser escriturária”, denuncia. Já a professora Cleide Maria, afirmou ter “dormido de favor” em um colchão no chão de uma fazenda que lecionava, “porque não tinha como voltar para casa, devido às más condições das estradas. Esta é a política dela”, lamenta. Durante seu pronunciamento, o deputado foi interrompido várias vezes pelos aplausos do grupo de Itaporã que veio à Assembléia em protesto à atual administração da cidade. A comitiva era composta por 22 servidores e 5 vereadores.