Parlamentares cobram novos concursos e criticam a manutenção de contratos

Por Maisa Medeiros
25/08/2021 12h39 - Publicado há 2 anos
Deputado Elenil da Penha
Deputado Elenil da Penha
Clayton Cristus / HD

Os parlamentares Elenil da Penha (MDB) e Júnior Geo (PROS) usaram a tribuna na sessão matutina desta terça-feira, 24, para cobrar do Governo do Estado a realização de novos concursos públicos.

“É urgente a necessidade de reposição de profissionais integrantes do quadro de servidores do Estado que estão se aposentando. Da mesma maneira, a entrada de novos servidores efetivos seria positiva para o Instituto de Gestão Previdenciária do Tocantins (Igeprev), mantido com a contribuição dos servidores ativos”, avaliou Elenil.

A manutenção de funcionários contratados pelo Governo foi criticada por Júnior Geo. Defensor dos concursos, o parlamentar questionou o excesso de contratações e a demora na realização dos certames.

“O que vemos são agentes penais contratados, sem preparação, para trabalhar no lugar de policiais que deveriam servir ao Estado a partir de concursos e treinamentos adequados. Na Educação, não existem investimentos em profissionais permanentes. Para se ter um Estado desenvolvido, é preciso investir em seus colaboradores, oferecendo oportunidades de trabalho estável e capacitação permanente”, disse.

O anúncio do novo concurso do Quadro Geral do Estado está sendo aguardado, comentou Elenil. “Concurso é vida para o Igeprev e é o cumprimento da Constituição. É a possibilidade de novos empregos e também representa segurança para aqueles que buscam estabilidade. Acredito na dedicação e no esforço do governador. Aguardamos a apresentação de um projeto que preveja essa solicitação”, destacou.

Presidente da Assembleia Legislativa do Tocantins (Aleto), o deputado Antonio Andrade (PSL) disse compreender a expectativa da população para o lançamento de novos concursos. Sobre a realização do concurso da Casa de Leis, o parlamentar justificou que o certame deverá ser feito em breve, com responsabilidade, e que haverá uma posição até o fim do ano.

“Estamos fazendo o levantamento no quadro de servidores da Casa a fim de promover um concurso sério e dentro da legalidade, em que o candidato inscrito tenha segurança de que será convocado para a vaga em caso de aprovação. Não queremos ter os problemas verificados em concursos anteriores, que foram cancelados por falhas, e o candidato teve dificuldades para receber o dinheiro investido na inscrição. Tudo será feito com seriedade”, concluiu.