Aleto realiza Roda de Conversa sobre Câncer de Mama
Dentro da programação do Outubro Rosa, a Assembleia Legislativa do Tocantins (Aleto) realizou na tarde desta segunda-feira, 25, uma Roda de Conversa sobre o Câncer de Mama. O evento reuniu deputadas, médicos, instituições de combate à doença e dezenas de servidores da Casa.
O encontro transcorreu com depoimentos e repasse de informações. A mesa contou com a mediação das deputadas Valderez Castelo Branco (PP) e Amália Santana (PT), além de Virgínia Andrade, esposa do presidente da Casa, Antonio Andrade, e voluntária de meia dezena de entidades de apoio a doentes e dependentes no Tocantins.
As deputadas falaram sobre a importância da discussão do tema, alertando que o câncer de mama é o que mais atinge mulheres em todo o mundo. “Temos abraçado essa causa na Aleto. Nós, parlamentares, destinamos emendas com aporte considerável para o Hospital do Amor em Palmas”, destacou Valderez.
O relato da jornalista Josiane Nunes, que descobriu ser portadora do câncer de mama em outubro do ano passado, após o auto-exame, atuou como o centro das discussões. Ela falou da importância do toque para a descoberta imediata da doença, proporcionando um tratamento mais seguro e menos agressivo.
Josiane destacou a importância da saúde psicológica, bem como a realização de atividades físicas, durante o processo de tratamento da doença. "A enfermidade não deve ser encarada como um fim, mas como um recomeço assertivo para uma nova vida, de novos hábitos”, considerou.
Novos tempos
As médicas especialistas Fabiana Brito, oncologista, e Alessandra Cavalcante, radiologista, destacaram o avanço da Medicina no tratamento e na cura do câncer, cada uma dentro da sua especialidade.
Fabiana disse que atualmente o tratamento da doença está bem personalizado, levando em consideração o tamanho do tumor e o tempo em que foi descoberto. “Com base nessas e em outras variantes, iniciamos uma programação direcionada a cada paciente. A oncologia vem avançando, com tratamentos menos invasivos e com maiores chances de cura”, avaliou.
Voluntariado
Virgínia Andrade, que há alguns anos teve que conviver com a doença ao cuidar de uma filha portadora do câncer de mama, sabe bem a importância da atenção e do carinho no tratamento da enfermidade. Ela defende o voluntariado no processo de tratamento e de cura da malignidade. “Fazer o bem sem olhar a quem é bom pra quem precisa de ajuda e para a alma da gente, e o maior pagamento é você se tornar feliz com a felicidade do outro”, recomendou.
A Liga Feminina de Combate ao Câncer é uma das instituições destinadas a acolher e a orientar pacientes com câncer de mama. Presidente da entidade, Mônica Marques falou da necessidade de voluntariados e de doações constantes como forma de manter o bom atendimento às mulheres que procuram a Liga. Informações sobre a entidade e a forma de apoiá-la podem ser acessadas pelo instagran@ligafemininapalmas.