Deputados discutem sobre o referendo

Por Diretoria de Comunicação da Assembléia/TO
22/08/2007 12h24 - Publicado há 16 anos
Deputado Ângelo Agnolin
Deputado Ângelo Agnolin
Diretoria de Comunicação / HD
O referendo sobre o desarmamento, que acontece no próximo dia 23, foi um dos assuntos discutidos pelos parlamentares na sessão ordinária desta terça-feira, dia 11. O deputado Ângelo Agnolin (PFL) é contra a proibição da comercialização de armas de fogo no País e afirma não conhecer um bandido que compre munição ou armas que sejam legalizadas. "Podemos estar fortalecendo o tráfico e o contrabando no Brasil", preocupa-se Agnolin. Já o deputado Paulo Sidnei que é a favor da proibição alega que a discussão não se detém apenas em desarmar bandidos e sim em comercializar armas de fogo o que, segundo ele, aumenta o risco de vida entre as pessoas e não a proteção. "A única função das armas de fogo é matar, seja pessoas ou animais", declara. Segundo o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o referendo será a maior consulta popular do mundo e cerca de 120 milhões de pessoas devem aprovar ou rejeitar a comercialização de armas de fogo e munição no Brasil. A manifestação popular está prevista na Lei Federal de nº 10.826, de 22 de dezembro de 2003, que trata sobre o Estatuto do Desarmamento. Ordem do dia Na ordem do dia de hoje, foram aprovados 16 requerimentos de autoria dos deputados Iderval Silva (PMDB), Eduardo Machado (PDT), Ângelo Agnolin, Fábio Martins (PDT), Sargento Aragão (PPS), Fabion Gomes (PL), Carlos Henrique Gaguim (PMDB) e Josi Nunes (PMDB). As matérias solicitam, dentre outras coisas, a doação de sementes e insumos agrícolas para hortas comunitárias, a reforma e a construção de escolas, além da recuperação de estradas vicinais e de pontes. Os municípios beneficiados são Buriti do Tocantins, Sítio Novo, São Sebastião, Abreulândia, Araguacema, Brejinho de Nazaré, Caseara, Divinópolis, Dois Irmãos, Brejinho de Nazaré, Fátima, Lizarda, Luzinópolis, Silvanópolis e Guaraí.