O deputado Sargento Aragão (PPS) foi um dos 19 policiais reintegrados à Polícia Militar do Tocantins, depois de mais de quatro anos excluídos da corporação pela participação no movimento grevista de 2001. A solenidade aconteceu, ontem, dia 5, em solenidade realizada no Quartel do Comando-Geral, com a presença do governador Marcelo Miranda (PMDB), do presidente da Assembléia Legislativa, César Halum (PFL), e da maioria dos deputados estaduais, secretários de Estado e familiares dos militares. A Proposta de Emenda Constitucional (PEC), aprovada no último dia 26 de setembro, por unanimidade na Assembléia Legislativa, determina que após reintegrados à corporação os militares prestarão serviço ao Corpo de Bombeiros.
O governador Marcelo Miranda disse que a solenidade foi um dos momentos mais emocionantes de seus dois anos e nove meses de mandato. Realmente é um momento importante para a história do Tocantins e da Polícia Militar. Sinto-me realizado em corrigir a história do Estado, devolvendo, assim, a cidadania e a dignidade a esses policiais, afirmou Marcelo Miranda.
Para Sargento Aragão, um dos beneficiados, a decisão representou um ato de coragem e justiça. Marcelo Miranda, com esta medida, reescreve a história do Tocantins, baseada no verdadeiro princípio da democracia que é a liberdade. Estamos com a alma lavada e novamente à disposição da população tocantinense, disse Aragão.
Aragão destacou também que, de 2003 até agosto de 2005, o Governo do Estado incluiu mais 740 homens à Polícia Militar. Uma média de 247 policiais a mais por ano, disse ele, ao criticar a gestão anterior, quando a média anual era de apenas 52 homens. Segundo ele, os avanços na PM também dizem respeito à questão salarial. Aragão explicou que o salário de um soldado saltou de R$ 480,00 para R$ 1.278,00, assim como o de um coronel, de R$ 2.500 para R$ 5.300,00.