Aragão condena realização de referendo em outubro
O deputado Sargento Aragão (PPS) afirmou, nesta quarta-feira, dia 3, que é contra a realização do referendo que vai decidir sobre a fabricação e comercialização de armas no Brasil, previsto para o mês de outubro deste ano. O deputado entende que a iniciativa é inoportuna, porque poderia ser realizado no próximo ano, junto com as eleições estaduais, o que resultaria em uma economia de R$ 400 milhões aos cofres públicos. Aragão disse também que não concorda com o desarmamento da população, como está sendo realizado, porque ele alcança somente o cidadão comum.
O deputado do PPS defende que os recursos para a realização do referendo deveriam ser utilizados no aparelhamento das polícias e dos organismos de segurança em todo o País. Aragão explicou que o problema da violência no Brasil é agravado com a entrada de armas de grosso calibre no País, principalmente pela ausência da polícia nas fronteiras.
Ao criticar a campanha de desarmamento, que vem sendo realizada pelo Governo Federal, o deputado citou como exemplo os Estados Unidos, onde 52% dos domicílios contam com armas de fogo, no entanto, são registrados apenas seis homicídios por 100 mil habitantes. Segundo o deputado, as armas entregues pela população são obsoletas e não condizem com as utilizadas pelo crime organizado, que usa o que há de mais moderno, a exemplo dos fuzis AR-15 e pistolas automáticas com alto poder de destruição.
Ordem do dia
Na sessão desta manhã, foram aprovados 10 requerimentos dos deputados Eli Borges (PMDB), Josi Nunes(PMDB), Fábio Martins (sem partido) e Sargento Aragão (PPS), todos solicitando obras e benefícios para os municípios do interior e para a Capital.