Reunião discute concurso da PM

Por Diretoria de Comunicação da Assembléia/TO
22/08/2007 12h24 - Publicado há 16 anos
Imagem não encontrada
Deputado Sargento Aragão
Diretoria de Comunicação / HD
A Comissão de Cidadania e Diretos Humanos da Assembléia Legislativa, presidida pelo deputado Eli Borges, realizou audiência pública, ontem, dia 22, para discutir as supostas irregularidades denunciadas ao Ministério Público (MP) no concurso público para formação de oficiais da Policia militar, realizado no mês de maio. A reunião aconteceu às 16h, no plenarinho, e atendeu a requerimento do deputado Sargento Aragão (PPS) que desde a semana passada pediu a suspensão do concurso. A reunião contou com a presença do reitor da Universidade do Tocantins (Unitins), Edson Nazareth, do chefe do Estado - Maior da PM e presidente da comissão do concurso, coronel Tavares, além do professor Mayerlon Juliano Pires. A segunda etapa do concurso foi realizada no dia 17 de junho, no entanto, diante das denúncias de irregularidades, o MP pediu a suspensão da divulgação do resultado e, automaticamente, das próximas etapa até que seja concluída as investigações. Durante a audiência o reitor da Unitins informou que a instituição é a mais interessada em esclarecer o caso e certamente, se comprovada as irregularidades, os culpados serão punidos. Já o presidente da comissão do concurso disse que tomou conhecimento das denúncias através da imprensa já que o MP não encaminhou cópia das declarações das pessoas que procuraram o órgão para denunciar as supostas irregularidades. DENÚNCIA Durante a audiência o professor Mayerlon Juliano confirmou as denúncias feitas ao Ministério Público. Ele informou aos presentes que uns dez dias antes da realização do certame uma aluna o procurou para resolver nove questões de matemática. Para sua surpresa, na condição de inscrito no concurso, ao receber o caderno de prova pôde comprovar que nove questões eram as mesmas que havia respondido para a aluna. Ele revelou, ainda, que outro professor do mesmo cursinho que trabalha havia sido procurado pela mesma pessoa para escrever redações sobre um dos temas que, coincidentemente, foi sobre a violência doméstica, também o mesmo do certame. Outras denúncias dão conta que várias questões de matemática não faziam parte do conteúdo programático exigido no edital, inclusive, algumas foram canceladas. Um dos candidatos, Valdeir dos Santos, questionou o fato de pessoas que não tiveram êxito em determinadas provas de aptidão física terem sido privilegiadas com nova oportunidade, contrariando o edital. Ao final da reunião, o presidente da comissão deputado Eli Borges, nomeou o deputado Paulo Sidnei (PPS) para elaborar o relatório da audiência. Hoje, às 12, h a comissão volta a se reunir para discutir a situação dos posseiros despejados pela justiça em uma área privada no município de Pindorama. O pedido é do deputado José Santana (PT).