Violência no trânsito: Vilmar analisa índices e destaca educação como alternativa

A tríade alto número de acidentes de trânsito, superlotação nos serviços de saúde e os altos investimentos voltados para a demanda estiveram em debate nesta terça, 21, em uma audiência pública na Assembleia Legislativa. Defensor da bandeira do trânsito seguro na Casa, o deputado Vilmar (Solidariedade) participou dos debates, analisando as estatísticas e pontuando alternativas. 

Na ocasião, o parlamentar trouxe para o debate dados alarmantes das mortes por acidentes de trânsito em várias instâncias. Destacou, inclusive, a posição do Brasil como terceiro país em que mais ocorrem mortes por acidentes, ficando atrás apenas da Índia e da China. 

"Nos gastamos cerca de R$ 50 bilhões por ano com relação a acidentes de trânsito; dinheiro que poderia estar sendo gasto na melhoria da saúde, da educação, da segurança, se tivéssemos um preparo maior dos nossos condutores", ponderou o parlamentar, destacando ainda a necessidade de ações de educação para o trânsito se tornassem um ato contínuo durante todo o ano.

O encontro, além dos deputados e especialistas, reuniu autoridades e representantes da sociedade para debater o tema, que faz parte das atividades da Semana Nacional de Trânsito, que ocorre entre os dias 18 e 25 de setembro. 

Anualmente, a semana reforça ações de educação, fiscalização e engenharia na promoção de um ambiente mais seguro na mobilidade.

Acidentes de trânsito

De acordo com dados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN) e da Secretaria de Saúde do Tocantins, entre os meses de janeiro a julho de 2022, foram registrados 2.918 acidentes de trânsito no Tocantins. Os homens são maioria nestas estatísticas, chegando à casa dos 77%.

Já são mais de 300 mortos este ano no Estado em decorrência de acidentes. E faixa etária com maior ocorrência são jovens entre 20 e 29 anos.

Em disparado, a causa de acidente que mais mata são os de motos. Foram 199 óbitos de motociclistas de janeiro a agosto de 2022. Este ano, no mesmo período, já foram 153 casos.