Prof.Júnior Geo quer audiência pública para ouvir servidores antes de votar a Reforma da Previdência

Por Isadora Fontes
05/12/2023 12h55 - Publicado há 4 meses
Professor Júnior Geo
Professor Júnior Geo
Talita Gregório / HD

O deputado estadual Professor Júnior Geo (Podemos) quer a realização de uma audiência pública com os representantes das diversas categorias de trabalhadores públicos estaduais e sindicatos para debater pontos específicos da Reforma da Previdência, que já se encontra na Assembleia Legislativa do Estado do Tocantins (Aleto), para votação dos 24 deputados.

Desde Março

“Precisamos ouvir os servidores e seus sindicatos, órgãos fiscalizadores e o próprio Executivo, antes de votarmos a reforma. Essa solicitação eu fiz desde o mês de março, através de requerimento nº 0330 de 15/03, aprovado em plenário, pela maioria dos deputados e ficou acordado que, realizaríamos essa oitiva primeiro, para depois, ajustarmos os pontos específicos de cada categoria, para que, tanto os servidores, quanto o Estado do Tocantins, ficassem satisfeitos” – destaca o parlamentar.

Atingidos

De acordo com Geo, os principais atingidos com a Reforma da Previdência são os servidores públicos estaduais que precisam ter, seus respectivos planos de carreira respeitados e fazerem os seus apontamentos para um acordo comum. “E penso ser essa também a vontade do Governador do Estado do Tocantins” – pontua o deputado.

A sociedade

Para o deputado, a Reforma da Previdência atinge também, os interesses da própria sociedade.  “Cada vez que o Estado faz aportes significativos para cobrir rombos e despesas do Igeprev, ele deixa de aplicar esses recursos na segurança pública, na infraestrutura, na educação e em outras áreas que são todas de interesse da sociedade” explica o Professor Júnior Geo.

Transição

Segundo o presidente do Sindicato de Peritos Oficiais do Tocantins (Sindperito), Silvio Jaca, restam ainda alguns ajustes a serem feitos para não prejudicar um grupo pequeno de policiais que será impactado com mais força pela reforma.  “Precisamos de estabelecer uma transição para esses casos pontuais que não foram discutidos e a audiência será um momento de esclarecê-los junto aos deputados que são nossos representantes” – conclui o sindicalista.

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