Aleto recebe Proposta Orçamentária de 2025 do Tribunal de Justiça

Por Elpídio Lopes
18/10/2024 20h11 - Publicado há 4 horas
Peça orçamentária do TJ é 8,13% maior do que o orçamento de 2024
Peça orçamentária do TJ é 8,13% maior do que o orçamento de 2024
Clayton Cristus / HD

O presidente da Assembleia Legislativa do Tocantins (Aleto), deputado Amélio Cayres (Republicanos), recebeu nesta sexta-feira, 18, da presidente do Tribunal de Justiça do Tocantins (TJ), desembargadora Etelvina Maria Sampaio, o Orçamento do Poder Judiciário tocantinense, referente ao ano de 2025.

A peça orçamentária apresentada por Itelvina e sua equipe técnica é 8,13% maior do que o orçamento de 2024, considerando inclusive a suplementação que ocorreu no decorrer do corrente ano. A desembargadora disse que o Executivo pretende que o acréscimo, incida somente em relação ao valor orçamentário original sem a suplementação.

O montante orçamentário proposto pelo Tribunal para o ano que vem é de R$ 880.684.409. Amélio Cayres se dispôs a defender a proposta orçamentária do TJ, ao mesmo tempo que observou que o índice de 8,13% está acima do acordado entre os demais poderes, que definiram um patamar igualitário de 8,10% para cada orçamento. Segundo o presidente, pode haver questionamento de algum poder estadual quanto a proposta do judiciário.

Por sua vez, Itelvina ressaltou que o orçamento foi aprovado pelo Tribunal Pleno do TJ, nesta quinta-feira, 17, e que o índice precisa ser melhorado, em função do aumento das demandas do tribunal.

“Nós temos uma estrutura física muito boa, mas a de pessoal é a mesma de 1996, é preciso fazer novos concursos, pois a defasagem é muito grande”, acentuou Itelvina.

Entre as defasagens a presidente ressaltou que só na área de Tecnologia da Informação (TI), tem um déficit de cerca de 100 servidores e que muitas comarcas hoje funcionam, quase que na totalidade, com servidores cedidos por outros órgãos.

Itelvina alegou ainda que o Tribunal tem assumido muitas políticas públicas do Executivo como violência doméstica, regularização fundiária, execução fiscal, política do idoso, entre outras, por isso defende um orçamento mais forte.