Servidores da Justiça pedem apoio ao presidente Gaguim

Por Dicom
26/09/2007 11h55 - Publicado há 16 anos
Reunião dos servidores do TJ com presidente Gagui
Reunião dos servidores do TJ com presidente Gagui
Diretoria de Comunicação / HD
"Abrace a nossa causa como tem abraçado a dos Policiais Militares”, foi o apelo de um dos representantes do Sindicato dos Servidores e Serventuários da Justiça, Sinsjusto, ao presidente do Legislativo, deputado Carlos Henrique Gaguim (PMDB), durante reunião ocorrida na tarde desta terça-feira, dia 25, na sala de reuniões da presidência da Assembléia. O teor das reivindicações do Sinsjusto baseia-se no fato de que o Plano de Carreiras, Cargos e Subsídios (PCCS) dos servidores da justiça foi aprovado em 1º de setembro de 2005 e não houve reajuste da data base, como previsto no projeto, agendada para o dia 1º de maio de cada ano. O percentual de reajuste acumulado nos anos de 2006 e 2007 é de 26,86%, segundo o presidente do sindicato, José Carlos Pereira. Os grevistas disseram que sabem que estão causando prejuízos aos cidadãos, contudo, argumentaram que a paralisação das atividades é a única arma de que dispõe e que só houve progressos nas negociações após ela. “Estamos reivindicando o que é nosso e estamos abertos a negociar, mas ainda não vemos nenhuma porta aberta. O movimento de paralisação está firme e não abre mão de suas convicções”. Carlos Gaguim se comprometeu em ajudar a votação do projeto, contudo, para que não haja mais prejuízos à população, pediu que os servidores voltassem ao trabalho. O presidente do Sinsjusto esclareceu que o grupo espera que seja cumprido o que está previsto no PCCS da classe. “Nós não viemos exigir a votação, mas sim saber o que está impedindo de esta matéria ir a julgamento no plenário”. Ele ainda ressaltou que o PCCS dos servidores da Justiça foi elaborado pelo Tribunal de Justiça, aprovado pela Assembléia, sancionado pelo governador e não está sendo cumprido. Em resposta, Carlos Gaguim afirmou que precisa do pedido oficial do Poder Judiciário para por a matéria em pauta, o que ainda não foi feito pelo órgão. (Everton de Almeida)