Aleto aprova projeto que altera divisão das Câmaras Especializadas do TJTO

Por Maisa Medeiros
22/12/2025 11h59 - Publicado há 3 horas
Projeto também cria a Ouvidoria da Mulher na estrutura da Ouvidoria Judiciária
Projeto também cria a Ouvidoria da Mulher na estrutura da Ouvidoria Judiciária
Aline Batista / HD

Os deputados estaduais aprovaram o Projeto de Lei Complementar (PLC) nº 02/2025, de autoria do Tribunal de Justiça do Tocantins (TJTO), que altera a Lei Orgânica do Poder Judiciário. O texto foi votado no plenário da Assembleia Legislativa do Tocantins (Aleto), na quarta-feira, 17.

Em comunicação enviada à Aleto, a presidente do TJTO, desembargadora Maysa Vendramini, afirmou que a iniciativa propõe a readequação da estrutura organizacional da instituição, devido à ampliação do quadro da Corte de Justiça para 20 desembargadores. “O crescimento da Corte exige modernização administrativa e procedimental para garantir que o aumento do número de membros se traduza, efetivamente, em celeridade e eficiência na prestação jurisdicional”, justifica.

A alteração da Lei Orgânica do TJTO estabeleceu a divisão da Corte em quatro Câmaras Especializadas, subdivididas em turmas, cada uma delas composta por cinco desembargadores.

Além disso, o PLC prevê diversos mecanismos para a garantia da celeridade processual, sem afetar a segurança jurídica nos julgamentos, como a possibilidade de convocação de magistrados para comporem quórum em julgamentos ampliados e, ainda, a convocação de juízes de Direito para auxiliarem a Presidência e a Vice-Presidência do TJTO. 

Juízes de Direito também poderão ser convocados para substituírem o presidente e o corregedor-geral nas Câmaras Especializadas em que estes estiverem lotados durante os respectivos mandatos.

Ouvidoria da Mulher

Outra novidade do PLC é a criação da Ouvidoria da Mulher na estrutura da Ouvidoria Judiciária. A criação desse setor atende a uma orientação da Política Nacional Judiciária. O novo setor será ocupado exclusivamente por uma desembargadora, “reforçando o compromisso do Poder Judiciário com a igualdade de gênero e o enfrentamento à violência contra a mulher, sem acarretar a criação de novos cargos ou aumento de despesas”, destaca a desembargadora Maysa Vendramini.