A pedido do deputado Fábio Martins (PDT), o ex-servidor do Tribunal de Contas do Estado, Mário Rubem Arruda Borges, foi ouvido nesta terça-feira, dia 11, na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do TCE, que é presidida pelo deputado César Halum (DEM). O depoente foi convocado após ter sido acusado, através de denúncias anônimas feitas ao site da Assembléia, através do link “CPI do TCE”, de prestar serviços a uma pousada de propriedade do conselheiro Wagner Praxedes, localizada em Araguatins. No entanto, ele alegou que nunca foi “gerente ou dono” do imóvel e apresentou uma Certidão Negativa de Imóveis.
Mário Rubem que era assistente do gabinete do conselheiro do órgão, Wagner Praxedes, pediu exoneração do cargo após 2 anos e 3 meses para assumir a função de assistente do gabinete do desembargador Luiz Gadotti, no Tribunal de Justiça Estadual. O inquirido afirmou que, durante o período que passou no TCE, nunca viu o técnico de controle externo, Jair Coelho da Luz, o servidor é lotado no mesmo setor que ele desde 1990. “Será que ele é funcionário fantasma?”, questionou o presidente da CPI.
O deputado tucano, Stalin Bucar, sugeriu que o conselheiro Wagner Praxedes “se apresente expontaneamente para esclarecimento das calúnias e para que possa provar sua idoneidade”, já que a CPI não pode convocá-lo devido a sua prerrogativa de foro privilegiado.
Extraordinária
Em sessão extraordinária, foram aprovados os requerimentos do deputado Fábio Martins que solicitam a cópia do processo criminal do servidor do TCE, Roberto Carlos da Silva, e o envio das cópias dos prontuários de Jair Coelho da Luz, Leda Maria Almeida da Silva Neves, Thaís Bezerra de Araújo, Angelina Gadotti Póvoa.