Josi prestigia reedição da Bolsa Maximiano da Mata Teixeira
A deputada Josi Nunes (PMDB) prestigiou a reedição da Bolsa de Publicações Maximiano da Mata Teixeira, na noite desta quarta-feira, dia 4, no Centro Cultural e Arte Cuíca, na UFT de Palmas. A participação da parlamentar no evento se deve ao esforço que realizou junto à Fundação Cultural para a reedição da Bolsa de Publicações. Josi é autora do requerimento que propôs o retorno do projeto que é considerado por ela, como oportunidade-chave para a edição de trabalhos literários no Estado.
Josi Nunes foi elogiada pelo presidente da Fundação Cultural, Júlio Cezar Machado, e recebeu das mãos do presidente da Academia Tocantinense de Letras, Eduardo Silva de Almeida, uma homenagem destinada à sua mãe Dolores Nunes que não pôde comparecer ao lançamento. Josi fez um relato das ações governamentais em defesa da cultura. “No último dia 10 de maio, tomei posse, junto com o deputado Iderval Silva, no Conselho Estadual de Cultura e, em menos de 30 dias, o Parlamento já apresenta resultados positivos em relação à cultura”, disse a Josi.
Na noite de ontem, foi lançado também o edital que autoriza a inscrição de novas obras. Além da palestra, houve o lançamento do livro “Testemunho Político”, de autoria do jornalista e escritor Murilo Melo Filho, imortal da Academia Brasileira de Letras, 6º ocupante da cadeira número 20 da academia. É de sua autoria também “Reportagem que Abalaram o Brasil”.
Histórico
A bolsa foi criada em 1992, mediante iniciativa da ex-deputada Dolores Nunes. Já em 1993 e 1994, o projeto editou uma coletânea de poetas do Tocantins (Poesias do Tocantins) e outra de contistas (Contos do Tocantins). No ano seguinte, foram selecionadas obras nas áreas de poesia, romance, psicologia, ensaios e crítica literária. Na segunda edição, foi publicado o romance “Mandinga” de Liberato Póvoa e também o livro de poesia “Mercador”, de Ronaldo Coelho Teixeira. Após 1993, a benefício foi interrompido e agora retorna para prestigiar os escritores tocantinenses.
Maximiando da Mata Teixeira nasceu em Natividade, em 15 de agosto de 1910 e faleceu em Goiânia em 6 de agosto de 1984. Foi advogado, magistrado, jornalista, escritor, professor universitário e também defensor da criação do Estado do Tocantins. Pelas colunas do Jornal “O Agustinópolis”, Maximiano sempre evidenciou as questões do Norte Goiano e, dentre suas obras, estão “Memorial”, 1940, e “Estórias de Goiás”,1981. (Elpídio Lopes)