Assembléia se mobiliza para doação de medula óssea

Por Dicom
14/10/2008 11h51 - Publicado há 16 anos
Servidoras da Dimeo e do Hemocentro
Servidoras da Dimeo e do Hemocentro
Diretoria de Comunicação / HD
Nesta terça-feira, dia 14, no período da manhã, os servidores da Assembléia Legislativa poderão se integrar a mais de 5 milhões de doadores de medula óssea em todo o mundo. Para participar do banco basta ter entre 18 a 55 anos de idade, fazer o cadastro e doar apenas 5 ml de sangue. A ficha será encaminhada para o Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea (REDOME), que coordena a pesquisa de doadores nos bancos brasileiros e estrangeiros. A atividade é uma ação conjunta do Hemocentro do Tocantins e a Diretoria de Medicina e Odontologia - da Assembléia Legislativa – Dimeo. Segundo a servidora do Hemocentro, Glésia Vieira Rodrigues, no primeiro momento será retirado apenas o sangue do doador. Depois, caso haja compatibilidade com algum paciente, o doador será contatado para fazer um exame clínico para confirmar o seu estado de saúde. “A doação é feita por meio de uma rápida cirurgia para retirada no máximo 10% do volume da medula do doador. Esta retirada não causa qualquer comprometimento à saúde”, garante Glésia. O que é medula É um tecido líquido que ocupa o interior dos ossos, sendo conhecida popularmente como “tutano”. Na medula óssea são produzidos os componentes do sangue: as hemácias (glóbulos vermelhos), os leucócitos (glóbulos brancos) e as plaquetas. Já o transplante é um tipo de tratamento para combater algumas doenças malignas (anemia e leucemia) que afetam as células do sangue. Ele consiste na substituição de uma medula óssea doente, ou deficitária, por células normais de medula óssea, com o objetivo de reconstituição de uma nova medula. Para Michele Andrade, que também participa da sensibilização de possíveis doadores, a realização de um transplante de medula necessita que haja uma total compatibilidade tecidual entre doador e receptor. “Caso contrário, a medula será rejeitada. Por isso é importante ampliar o máximo de doadores que pode ser a única esperança de cura para milhares de pessoas”, afirma. (Penaforte Diaz)