Governador do Amazonas mostra vantagens econômicas com a preservação da floresta
O papel da reserva legal, as variações climáticas e o aproveitamento sustentável dos recursos da região amazônica foram assuntos abordados pelo governador do Amazonas, Eduardo Braga, durante palestra, realizada no plenário da Assembléia Legislativa, na manhã desta quinta-feira, dia 13.
A apresentação faz parte da programação do 1º Encontro Regional Norte/Centro-Oeste “Meio Ambiente e Reserva Legal”, promovido pela União Nacional das Assembléias Legislativas – Unale -, que começou hoje e vai até amanhã. As demais palestras vão acontecer no auditório do Palácio Araguaia, em Palmas.
Braga destacou que o governo do Amazonas trata a questão ambiental pelo enfoque do consenso, ou seja, tentando transformar o meio ambiente de passivo para ativo, utilizando a floresta não como um problema, mas como uma solução. “As reservas legais só sobrevivem se houver custo/benefício para o proprietário da terra. Só há desmatamento, onde há pobreza, pois a floresta terá mais valor em pé do que derrubada”, lembrou.
Ele acrescentou que o Amazonas cresceu economicamente depois que cortou o desmatamento, pois “o Estado tem política de desenvolvimento sustentável”. Dentre as ações citadas pelo governador amazonense para evitar o desmatamento, está a conscientização da manutenção da floresta, tendo como guardiões a própria população, o combate à pobreza, a atualização tecnológica em favor da preservação das reservas naturais e a classificação dos recursos naturais entre os renováveis e os não renováveis.
Reserva Legal
É a área localizada no interior de uma propriedade ou posse rural que não seja a de preservação permanente, necessária ao uso sustentável dos recursos naturais, à conservação e reabilitação dos processos ecológicos, à conservação da biodiversidade e ao abrigo e proteção de fauna e flora nativas. Ela varia de acordo com o bioma e o tamanho da propriedade e, na Amazônia Legal, a área é de 80% da propriedade rural. (Penaforte Diaz)