O deputado Eli Borges (PMDB), durante as sessões extraordinárias desta terça-feira, dia 2, discursou a respeito de leis que atualmente tramitam no Congresso Nacional que restringem liberdades individuais, principalmente a religiosa, como a proibição de fazer cultos ou evangelismo na rua. Os cultos somente poderão ser feitos com portas fechadas, as igrejas serão obrigadas a pagar imposto sobre dízimos e contribuições e os pastores só poderão fazer programas de televisão se tiverem diploma de jornalismo. “Quaisquer leis que, dentro da visão da Constituição Federal, restrinjam o livre-arbítrio não podem ser aceitas”, protesta.
O deputado enfatizou, ainda, que os programas televisivos têm passado maus exemplos à sociedade e defendeu a tese de que é necessário que eles transmitam mais valores fundamentais e agregadores da família, como os contidos na Bíblia. “É um contra-senso passar um filme de duas horas em que o herói é quem mata mais gente e não permitir que o conteúdo religioso seja veiculado da mesma forma. É antidemocrático”, destacou. (Everton de Almeida)