Lixo tóxico preocupa Paulo Roberto

Um dos três projetos de lei encaminhados para a Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJ) é de autoria do deputado democrata Paulo Roberto e trata sobre a obrigatoriedade de os estabelecimentos que comercializem produtos que geram lixo tóxico colocarem à disposição dos consumidores recipientes para a coleta deste tipo de material. “Pilhas, baterias e lâmpadas fluorescentes são parte deste tipo de material que, quando descartados indiscriminadamente, podem trazer riscos à saúde e ao meio ambiente”, explica o primeiro-secretário da Mesa Diretora do Legislativo Tocantinense. A preocupação do parlamentar é devido a substâncias químicas, como chumbo, cádmio e mercúrio, que são potencialmente perigosas e podem afetar a saúde e o meio ambiente. “Se esses produtos forem descartados em lixões ou aterros sanitários, além de contaminar o solo e os lençóis freáticos, podem ainda causar problemas de saúde, como doença nos rins, anemia, perda de dentes, hipertensão, problemas digestivos, psíquicos e câncer”, ressaltou o deputado, frisando que, se coletadas de maneira correta, poderá haver uma recuperação de até 80% do material. Mais dois projetos de lei foram enviados à CCJ na manhã desta quinta-feira. O primeiro, do também democrata Toinho Andrade, solicita que a empresária Aldenora Sardinha Mourão receba o título de Cidadã Tocantinense. E o outro, da deputada republicana Luana Ribeiro, sugere que o Instituto Sargento Kennedy, localizado em Paraíso, seja declarado de Utilidade Publica. (Patrícia Sampaio)