Coimbra defende legalidade do concurso do Estado

Por DICOM
13/05/2009 16h44 - Publicado há 15 anos
Deputado Júnior Coimbra representa Assembléia
Deputado Júnior Coimbra representa Assembléia
Diretoria de Comunicação / HD
A legalidade do Concurso Público para o Quadro Geral do Estado foi defendida pelo vice-presidente da Assembléia, deputado Júnior Coimbra (PMDB), na sessão desta quarta-feira, dia 13. Ele argumentou que o certame teve todo o rigor técnico e legal e que sua suspensão, pela Justiça, devido a supostas denúncias, não atende à expectativa da maioria dos candidatos que fez o concurso em fevereiro deste ano. “As pessoas se sentem prejudicadas e querem uma solução final”, defende o deputado. Junior Coimbra alegou que um dos principais problemas foi motivado por ações políticas, citando a atuação do deputado Marcello Lelis (PV) que fez vários pronunciamentos, apontando falhas na realização das provas. Ele criticou também a postura do parlamentar que, por diversas vezes, cobrou a redução das mensalidades da Unitins. “Esta foi uma das promessas feitas pelo governador Marcello Miranda (PMDB), durante sua última campanha eleitoral”, advertiu Lelis. Para Coimbra, a postura de Marcello Lelis acaba prejudicando a população. “Temos que ter mais critérios, mais informações para tratar de assuntos sérios. Tanto é que os concurseiros querem a continuidade do certame e os alunos da Unitins querem manter os cursos, mesmo pagando as mensalidades”. Já Lelis disse que as denúncias vieram dos próprios alunos, como também das demais pessoas que se sentiram prejudicadas com o modo como foi realizado o concurso. “Não podemos ficar calados diante de tantas denúncias”, disse. Outro assunto que voltou ao debate durante a sessão foi a questão do aumento das taxas de IPTU em Palmas. A deputada Solange Duailibe (PT) prometeu apresentar a lista de 30 mil pessoas que, segundo ela, foram prejudicadas por ações do deputado na justiça. Marcello esclareceu que o aumento de taxas é inconstitucional e a devolução do dinheiro à população foi determinada pela Justiça. Já a deputada rebateu, afirmando que a ação favoreceu apenas às pessoas ricas da Capital. (Penaforte Diaz)