O atual momento político brasileiro e as reformas que o País necessita na área política foram os destaques da pauta dos debates da XI Conferência da União Nacional dos Legislativos Estaduais (Unale) nesta quinta-feira, dia 24, no Teatro São Pedro, em Porto Alegre (RS).
Os quatro itens mais abordados no painel que teve como um dos palestrantes o deputado federal do PMDB gaúcho, Ibsen Pinheiro, foram a adoção de lista pré-ordenada pelos partidos, financiamento público de campanha, fidelidade partidária e federação de partidos.
Ibsen garantiu que “a reforma política vai sair já e começa a ser votada no Congresso Nacional na próxima semana". Segundo Ibsen, este é um dos compromissos firmados entre o presidente da Câmara Federal, deputado Arlindo Chinaglia (PT), e os presidentes de casas legislativas que estiveram recentemente reunidos em Brasília.
Já o deputado amazonense e presidente da Unale, Liberman Moreno (PHS), que presidiu a mesa do debate, mostrou-se preocupado quanto à imediata reforma política. “É algo de tanta profundidade, envolve o funcionamento das nossas instituições, mas não motiva nenhum setor da sociedade”.
Para o líder do governo da Assembléia Legislativa do Tocantins, deputado Paulo Roberto (DEM), que comunga da mesma idéia que Liberman, os grandes adversários da reforma são aqueles que querem mudar, mas não sabem o que mudar. “Temos que analisar e chegar a um entendimento que mudanças devem ser feitas. Não podemos alterar o sistema político de hoje e permitir que outras fragilidades aconteçam”, opinou.
Outro deputado tocantinense que comentou o assunto foi José Geraldo (PTB). Ele frisou que “discutir este tema hoje é fundamental para avançarmos a política brasileira amanhã”, concluiu.