A deputada Solange Duailibe (PT) comentou, na sessão desta quinta-feira, dia 18, seu descontentamento com a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de derrubar a exigência do diploma para o exercício da profissão de jornalista.
Solange, jornalista formada, disse que a atitude do Supremo é um retrocesso. “Esta decisão significará um prejuízo histórico para a classe dos jornalistas”, afirmou a deputada. Ela lamentou as palavras do relator do recurso, ministro Gilmar Mendes, que comparou a atuação do jornalista a de um cozinheiro que não precisa de diploma para atuação profissional. “É claro que o cozinheiro tem seu valor, mas não se pode comparar à importância social da profissão do jornalista. É um desrespeito”, condenou Solange.
A parlamentar lembrou que, com a extinção da exigência do diploma, qualquer pessoa poderá solicitar o registro de jornalista e atuar livremente, o que pode acarretar no fechamento de faculdades de comunicação.
Defesa
Esta não foi a primeira vez que Solange Duailibe se manifestou sobre o tema. Quando o STF começou a debater o Recurso Extraordinário RE 511961, interposto pelo Sindicato das Empresas de Rádio e Televisão de São Paulo, no mês de abril deste ano, Solange se pronunciou várias vezes na Assembléia Legislativa do Tocantins, defendendo a obrigatoriedade do diploma. (Assessoria da deputada)