A educação pública no Tocantins foi assunto dos debates parlamentares na sessão ordinária desta terça-feira, dia 18. Logo na apresentação de matérias, foi aprovada a urgência na tramitação de um requerimento da deputada Solange Duailibe (PT) que solicita alterações no serviço oferecido pelo Programa Nacional de Apoio ao Transporte Escolar no Tocantins, a fim de inibir a evasão de estudantes dos estabelecimentos de ensino na zona rural. Segundo ela, esse serviço seria prestado de forma deficiente no Estado.
A autora do requerimento alega que “existem, no Tocantins, alunos da rede básica de educação, que inclui crianças com idade entre cinco e nove anos, que almoçam às 10h, horário em que saem de casa, para retornar às 20h”. Solange completou seu argumento ao afirmar que “é uma questão de lógica que os estudantes que percorrem uma distância de 100km de casa para a escola mereçam atenção redobrada para prevenir o problema da evasão”.
Outro que se manifestou sobre o assunto foi o tucano Stalin Bucar (PSDB). Da tribuna, o parlamentar leu trechos de uma carta enviada para o seu gabinete por estudantes da Unitins que apresentaram queixas e denúncias de supostas irregularidades, cometidas pela instituição. Entre elas, a contratação de serviços de assessoria jurídica de profissionais do Estado de Goiás pelo valor de R$ 350 mil, sem licitação.
Ao defender a atuação da secretária estadual da Educação, o deputado Paulo Roberto (Dem) declarou que “seria uma grande injustiça não reconhecer os progressos na área, realizados nos últimos anos”. O democrata reconheceu o esforço dos colegas deputados por melhorias, mas pediu ponderação aos oposicionistas em reconhecer o mérito do trabalho da secretária Maria Auxiliadora Seabra. (Glauber Barros)