A partir de uma iniciativa do deputado José Geraldo (PTB), foi realizada, no Plenarinho da Assembléia, na tarde desta terça-feira, dia 13, uma audiência pública que serviu para ouvir representantes da Rede Celtins sobre os freqüentes cortes de energia, oscilações, preços altos de tarifas, dentre outros problemas ocorridos no Estado.
Presidida pelo petebista José Geraldo, a mesa foi composta pelo vice-presidente-executivo da Celtins, Milton Umino, pelo diretor de Serviços Operacionais da Celtins, Herivelto Calles Lousada, pelo superintendente de Proteção e Defesa do Consumidor – Procon -, Juarez Rigol da Silva, pelo promotor de Justiça Miguel Batista de Squeira Filho e pelos deputados Marcello Lelis (PV) e Luana Ribeiro (PR). Participaram também do encontro consumidores e outros convidados.
O representante do Procon lembrou que a fornecedora de energia atingiu um auto índice de reclamações. De acordo com Juarez, os mais constantes se referem às quedas de energia, cobranças abusivas de tarifas e danos materiais. O superintendente do Procon destacou que o órgão está realizando uma parceria com o Tribunal de Justiça com a finalidade de agilizar as questões judiciais referentes não só às demandas que envolvem a Celtins como também às demais questões levadas ao Procon.
O vice-presidente da Celtins aproveitou para relatar a evolução da empresa durante seus 19 anos de existência. Já Herivelto Calles falou sobre os atuais investimentos aplicados pela empresa. A partir dos questionamentos dos parlamentares, os representantes da Rede Celtins ressaltaram que o índice de queda de energia da empresa é um dos menores do Brasil. Segundo eles, o preço é mais oneroso devido aos impostos e ao repasse para o consumidor do valor da energia desviada e da não paga pelos inadimplentes.
Os executivos ainda apresentaram um vídeo mostrando toda a infra-estrutura da concessionária e os serviços que a instituição oferece ao cliente, como atendimento especializado aos deficientes auditivos, atendimento on-line, via correio, além da ouvidoria. Eles acrescentaram que a região mais sujeita a incidentes no Estado é a de Araaguaína, devido às dificuldades de interligar as subestações que já foram construídas.
Os procedimentos para que o consumidor possa requerer ressarcimento dos prejuízos causados pelas quedas de energia também foram mencionados. O prazo, segundo eles, para este serviço é de até 90 dias a contar da data do incidente. (Elpídio Lopes)