Deputados discutem instalação de ar-condicionado nos presídios

Por DICOM
29/04/2011 11h49 - Publicado há 13 anos
Mesa Diretora em exercício
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Diretoria de Comunicação / HD
O deputado Amélio Cayres (PR) esclareceu aos colegas, durante a sessão da manhã desta quinta-feira, dia 28, que, ao contrário do que vem sendo noticiado pela imprensa, o governo vai instalar ar-condicionado nos presídios para oferecer mais conforto aos que trabalham dentro da instituição, como servidores administrativos, agentes penitenciários, médicos, advogados, entre outros. O parlamentar informou que obteve esses esclarecimentos do secretário de Segurança Pública, João Costa, durante encontro no início da manhã desta quinta-feira. “Na verdade, está sendo construída uma central de circulação de ar. É importante ressaltar também que a iniciativa não foi deste governo, o secretário está apenas concluindo algo que já estava em andamento”, acrescentou Amélio Cayres. Respondendo às acusações, a deputada Luana Ribeiro (PR) voltou a afirmar que compreende a ansiedade da oposição, mas que tem certeza de que o governador Siqueira Campos (PSDB) dará conta do recado e de que conseguirá colocar o governo em ordem. “São quatro meses de administração e o governador pegou o Estado cheio de problemas, cheio de dívidas. Não tem como trabalhar sem pagar os fornecedores, as dívidas são exorbitantes. A casa está sendo arrumada, é preciso pagar os fornecedores”, explicou. Ela concluiu seu pronunciamento afirmando sua convicção no sucesso da atual administração. “O governador Siqueira Campos está trabalhando. Ele é o maior interessado em melhorar tudo. Os índices da educação vão melhorar, e os pioneiros mirins serão melhor ainda. O governador já mostrou que dá conta do recado”. Já o deputado Freire Júnior (PSDB), depois registrar seu questionamento sobre os objetivos da colocação do sistema de ar, enfatizou que antes de a Casa questionar possíveis irregularidades nos outros poderes, deveria promover a auditoria interna para apurar as irregularidades existentes e até o momento sem solução. “O que foi feito sobre os R$ 6 milhões de restos a pagar e que a sociedade até agora não sabe onde foram aplicados? Esta Casa não tem sequer uma relação dos bens patrimoniais! Onde está o dinheiro que foi gasto com a Central de Atendimento ao Cidadão? Cadê os documentos que foram retirados para serem digitalizados e até agora não foram devolvidos? Foram pagos R$ 5 milhões e ninguém sabe onde estão os documentos! Somente depois desta auditoria poderemos questionar os outros poderes”, finalizou. O presidente em exercício, deputado Eli Borges (PMDB), lembrou a necessidade de empenho na aprovação das mudanças no Regimento Interno, já em discussão na Comissão de Constituição, Justiça e Redação, para dar mais transparência aos trabalhos do Parlamento. (Patrícia de Assis)