Deputados questionam ações da ATS

Por DICOM
30/10/2012 11h04 - Publicado há 11 anos
Projetos para o interior foram os mais cobrados
Projetos para o interior foram os mais cobrados
Diretoria de Comunicação / HD
A suposta falta de ações da Agência Tocantinense de Saneamento - ATS – tem sido alvo de debates no Parlamento. Na sessão desta quinta-feira, dia 25, os deputados questionaram o presidente do órgão, Edmundo Galdino, sobre a demora na execução de projetos de abastecimento para assentamentos em municípios do interior do Estado. Galdino compareceu à Assembleia Legislativa para prestar esclarecimentos a respeito da suposta devolução de R$ 60 milhões por falta de projetos, fato que negou. Após o pronunciamento inicial de Galdino, a deputada Solange Duailibe (PT) o questionou sobre a falta de serviços prestados pela Agência. Entre eles, assistência técnica às prefeituras e ausência de projetos de coleta e tratamento de esgotamento sanitário, bem como manejo de resíduos. Em resposta, o presidente da ATS afirmou que o órgão tem projetos de expansão de água para atender 78 municípios e seus assentamentos, além de drenagem. Já o deputado José Bonifácio (PR) alegou ser danosa ao Estado a falta de ação da Agência com relação ao empenho dos recursos. “Não adianta ter boas intenções e projetos se não se consegue trazer os recursos para beneficiar o povo. Alguma coisa deixou de ser feita”, criticou. Em defesa do presidente da ATS, o parlamentar Freire Júnior (PSDB) disse ter sido uma questão política o fato de o Tocantins ter sido excluído da verba. “O Estado deixou de receber os recursos por uma exigência desleal, não por falta de projetos. Infelizmente, vivemos em um jogo de poder e vence quem tem mais afinidade com o Governo Federal”, comentou. Outras questões também foram abordadas durante os esclarecimentos. O presidente da Assembleia Legislativa, deputado Raimundo Moreira (PSDB), e a parlamentar Amália Santana (PT) perguntaram sobre os projetos de expansão de água na zona rural e nos assentamentos. Galdino explicou que 23 assentamentos em municípios do interior deverão ser beneficiados com a implantação de abastecimento de água ao custo de R$ 31 milhões. Ele informou ainda que o projeto vai atender 57 mil pessoas flageladas pela seca, conforme levantamento da Defesa Civil. (Maisa Medeiros)