Alteração do Plano Diretor de Palmas é debatida na AL

Por DICOM
13/11/2012 11h42 - Publicado há 11 anos
Deputados reunidos na Sala das Comissões
Deputados reunidos na Sala das Comissões
Diretoria de Comunicação / HD
As alterações no Plano Diretor de Palmas, contempladas no projeto de lei complementar que cria a Área de Influência das Rodovias de 700 metros, aprovado pela Câmara Municipal de Palmas, geraram polêmica no Parlamento na sessão desta quinta-feira, dia 8. Para os deputados, a medida não beneficia o desenvolvimento da Capital e deveria ser vetada pelo atual prefeito Raul Filho (PT). Para o deputado Marcello Lelis (PV), os moradores de Palmas foram surpreendidos com a votação. “Sou contra a forma como a questão foi conduzida. Acho que um projeto dessa complexidade deveria ser construído por meio de um Instituto de Planejamento Urbano, com a participação de toda a comunidade e representantes de setores organizados envolvidos”, salientou. O deputado Wanderlei Barbosa (PEN), por sua vez, também deixou patente sua insatisfação. “Não podemos fechar os olhos ao problema da expansão urbana em Palmas, mas acredito que essa medida só vai prejudicar proprietários de terrenos em benefício de uma minoria”, enfatizou. Já o parlamentar Osires Damaso (DEM) destacou ser muito comum a instalação de empresas nessas áreas urbanas, e que isso não tem como ser impedido por fazer parte do desenvolvimento natural das cidades. Para o democrata, “muitos balcões em construção para implantação de negócios vão gerar emprego e renda, e isso é um fator positivo para uma população”. Por fim, o deputado Sargento Aragão (PPS) disse acreditar que a medida não será implantada em Palmas devido à sua inviabilidade. “Acreditamos na inconstitucionalidade desse projeto. Se ele não for vetado nesta gestão, o será na próxima. O prefeito eleito Carlos Amastha (PP) vai criar o Instituto de Planejamento Urbano para tratar dessa questão com técnicos competentes e todos os interessados”, complementou. (Maisa Medeiros)