Deputado diz que ex-governadores não honraram compromissos

Por DICOM
19/11/2012 13h19 - Publicado há 12 anos
Damaso: governo já captou R$ 2,8 bi
Damaso: governo já captou R$ 2,8 bi
Diretoria de Comunicação / HD
“Ao assumir o Executivo em 2011, Siqueira Campos encontrou dívidas que somavam mais de R$ 378 milhões, deixadas pelos ex-governadores peemedebistas Marcelo Miranda e Carlos Henrique Gaguim”, informou em seu pronunciamento o líder do Governo, deputado Osires Damaso (DEM), na sessão desta terça-feira, dia 13. O parlamentar respondia a uma declaração de Marcelo Miranda de que a atual gestão só conseguiu empréstimos com instituições financeiras porque ele deixou o estado adimplente. Para Damaso, a declaração é “motivo de piada” e uma “afronta à realidade”. Ele disse que o atual Governo herdou dívidas de R$ 104,7 milhões com despesas de custeio, R$ 102 milhões com despesas com pessoal, e esclarece que os encargos sociais e os pagamentos de empréstimos consignados ficaram para a atual administração. “As gestões passadas não honraram os empréstimos, o que dificultou a recuperação do crédito do Estado”, frisou. Damaso informou ainda que, ao assumir, o governador Siqueira Campos (PSDB) atuou para recuperar a credibilidade do Estado perante as instituições financeiras. O resultado foi a captação de R$ 2,8 bilhões em operações de crédito que ajudaram a viabilizar diversas obras e ações. “É lamentável que pessoas tentem, a todo custo, e de forma irresponsável, confundir os tocantinenses”, protestou. Sobre a questão, a maioria dos deputados reconhece que o Governo enfrenta dificuldades de gestão, e defende um amplo debate sobre contratações, folha de pagamento, critérios claros para reajustes de salários, lotação de servidores, prioridade de investimentos, controle de gastos e transparência nos investimentos. Para o deputado Stalin Bucar, o Parlamento deve rever sua posição em relação ao Executivo. “A Casa tem como norma proteger quem está no mandato e chancelar o erro. O governo que for criticado por sua base terá mais facilidade para mudar os rumos”, concluiu. (Penaforte Dias)