Deputados querem fiscalizar construção da Usina do Estreito

Por Diretoria de Área de Comunicação Social da AL/TO
22/08/2007 12h24 - Publicado há 17 anos
Deputada Luana Ribeiro
Deputada Luana Ribeiro
Diretoria de Comunicação / HD
Um requerimento da deputada Luana Ribeiro (PR) e um ofício do deputado César Halum (PFL), apresentados na sessão desta quinta-feira, dia 15, chamaram atenção para a construção da Usina Hidrelétrica do Estreito/MA. A deputada solicita a presença de um representante do Consórcio Estreito Energia (Ceste), para prestar esclarecimentos sobre a execução da obra. Já o ofício do deputado César Halum requer a formação de uma Comissão Suprapartidária, para fazer o acompanhamento e a fiscalização da usina. Um dos principais argumentos dos deputados é que, de acordo com as informações preliminares, o Tocantins será prejudicado com a obra. “Teremos um falso desenvolvimento, porque nosso Estado terá dez municípios impactados com a barragem, enquanto o Maranhão, apenas dois”, disse Halum. O parlamentar informa ainda que todos os equipamentos geradores de energia e maquinários serão instalados no lado maranhense, restando ao Tocantins uma conta injusta para pagar. Para Luana Ribeiro “é inegável que a usina vai movimentar a economia do norte tocantinense e gerar uma grande quantidade de empregos para nosso povo, mas isto não exclui a necessidade que temos de acompanhar de perto todo o processo de construção e implantação, buscando soluções para amenizar os impactos sociais e ambientais que ela venha gerar”, declarou. Além dos municípios onde será instalado o canteiro de obras, o projeto abrange Carolina, Maranhão, e as cidades tocantinenses de Babaçulândia, Barra do Ouro, Darcinópolis, Filadélfia, Goiatins, Itapiratins, Palmeirante e Tupiratins. A obra A usina hidrelétrica de Estreito terá potência de 1.087 mW. A previsão é de que o enchimento do reservatório seja iniciado em julho de 2010 e, em setembro do mesmo ano, comece a funcionar a primeira das oito turbinas geradoras. Só em 2011, ela vai operar com sua capacidade máxima. No pico das obras, em 2009, estima-se que serão gerados cerca de 22 mil empregos, entre diretos e indiretos.