Deputados defendem ações para auxiliar Fazenda da Esperança
Um encontro entre os deputados e os 36 internos da Fazenda da Esperança, no final da manhã desta terça-feira, dia 13, na sede da instituição, no município de Lajeado, marca a presença do Legislativo Tocantinense no projeto de recuperação de dependentes químicos no Estado. Ações como destinar recursos, através de emendas, à entidade e criar leis de apoio aos jovens foram o foco dos discursos dos parlamentares.
A programação contou com pronunciamentos de responsáveis pela instituição, como do presidente Vinícius Gouveia e da vice-presidente Fátima Roriz, diretora da Organização Jaime Câmara, apresentando informações gerais sobre o projeto. Houve também os depoimentos de dois internos e uma visitas às estruturas físicas da fazenda.
Em sua fala, o presidente da Assembléia, deputado Carlos Henrique Gaguim (PMDB), elogiou a iniciativa e disse que a visita "in loco" foi importante para conhecer os avanços do projeto e que a Casa vai agir no sentido de fortalecer a Fazenda da Esperança para que ela possa continuar atendendo àqueles que precisam de ajuda.
Já o deputado Amélio Cayres (PR) sugeriu a destinação de verbas, através de emendas, além de criar uma lei, a exemplo das quotas raciais nas universidades, para beneficiar os ex-dependentes. "Acho que existem muitas discriminações com pessoas recuperadas e a lei será fundamental para que elas tenham uma nova chance", chamou atenção Amélio.
Participaram também do encontro os deputados Marcello Lelis (PV), Luana Ribeiro (PR), Stalin Bucar (PSDB), Raimundo Moreira (PFL), José Geraldo (PTB), Fabion Gomes (PR) e Raimundo Palito (PP).
História
A Fazenda da Esperança é uma idéia original do Frei Franciscano Hans Stapel que fundou o primeiro núcleo em Guaratinguetá (SP), em 1983. Hoje, a Fazenda da Esperança tem 33 núcleos distribuídos em várias regiões do Brasil. No exterior, há duas fazendas na Alemanha, uma no Paraguai, em Filipinas, México, Guatemala, Rússia, Argentina e África. No Tocantins, o núcleo da Fazenda da Esperança existe há sete anos e atende também a dependentes químicos de outros estados e até de outros países.