Impactos ambientais da Hidrelétrica do Estreito preocupam deputados

Por Diretoria de Área de Comunicação Social da AL / TO
22/08/2007 12h24 - Publicado há 17 anos
Dep. César Halum
Dep. César Halum
Diretoria de Comunicação / HD
Os possíveis impactos ambientais que a construção da Hidrelétrica do Estreito (MA) podem causar a nove municípios tocantinenses foi um dos temas debatidos na sessão ordinária desta terça-feira, dia 13. A preocupação foi levada ao plenário pelo deputado César Halum (PFL) que comentou que as medidas preventivas urgentes devem ser tomadas pelas autoridades constituídas para que a obra não gere prejuízos irreversíveis para o Tocantins. "O momento de lutar é antes do início da obra", frisou Halum, citando a extinção de espécies típicas do cerrado e a expulsão das populações como supostos danos. O deputado informou que, no Maranhão, apenas os municípios de Estreito e Carolina serão afetados diretamente pelo reservatório da hidrelétrica. Já do lado tocantinense, segundo César Halum, são Babaçulândia que deve ser inundada e Filadélfia que pode ter mais de 1.150 pessoas remanejadas para uma localidade "ainda não definida". Ainda em seu pronunciamento, Halum ressaltou a importância do empreendimento para o desenvolvimento econômico do Estado, apesar de todo o impacto social e ambiental que a obra possa causar. "Barragem sim, injustiça não", arrebatou Halum. A maioria dos parlamentares presentes à sessão desta terça-feira manifestou apoio à proposta de César Halum. Um deles foi o deputado Raimundo Moreira (PSDB) que sugeriu que seja formada uma comissão suprapartidária para acompanhar e fiscalizar a construção da Hidrelétrica do Estreito. Também representante da principal região afetada, o deputado Fabion Gomes (PR) solicitou que os colegas incentivem movimentos populares dos prós e contras da obra.