Amália propõe incentivo financeiro a catadores de lixo reciclável

Por DICOM
05/06/2013 17h51 - Publicado há 11 anos
Amália preocupada com catadores de lixo
Amália preocupada com catadores de lixo
Diretoria de Comunicação / HD
No Dia Mundial do Meio Ambiente, comemorado hoje, a deputada Amália Santana (PT) fez uso da tribuna na sessão matutina desta quarta-feira, dia 5, para defender um projeto de sua autoria que concede incentivo fiscal aos catadores de material reciclável. Denominado “Bolsa Reciclagem”, o benefício destinado a cooperativas e associações que utilizam o lixo para reciclagem tem como objetivo reintroduzir os materiais, a exemplo de plásticos e metais, em processos produtivos como forma de reduzir a utilização dos recursos naturais e energéticos. Fica estabelecido no projeto que o incentivo será concedido trimestralmente em forma de auxílio pecuniário, sendo que no mínimo 90% dos valores transferidos para as cooperativas e associações serão repassados aos catadores cadastrados, e 10% para custeio de despesas administrativas ou de gestão, investimento em infraestrutura, aquisição de equipamentos e capacitações. Para Amália Santana, a implementação de políticas públicas voltadas para os profissionais da reciclagem tem como fator positivo a redução do acúmulo de resíduos no meio ambiente e o reaproveitamento do lixo como fonte de riqueza. “Muitas famílias fazem do lixo reciclável o seu ganha-pão. O desenvolvimento econômico deve estar aliado à preservação do meio ambiente para que as atividades sustentáveis, principalmente as de cunho ambiental, continuem sendo ferramentas na geração de renda”, destacou. A deputada salientou ainda que a conscientização ambiental é fundamental na melhoria da qualidade de vida, assim como as ações praticadas em favor da preservação da natureza, que repercutirão também nas gerações futuras. “Grande parte dos materiais que vão para o lixo pode ser reciclado. Então, para que desperdiçar os plásticos que demoram 450 anos para se decompor e o vidro, cerca de cinco mil anos, se podemos usá-los novamente a nosso favor?”, pontuou. (Maisa Medeiros)