Líderes dos blocos parlamentares indicam membros da CPI da Telefonia
Durante a realização do expediente da sessão matutina desta quarta-feira, dia 12, o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Sandoval Cardoso (PSD), leu comunicado dos líderes de blocos parlamentares indicando os membros da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que irá investigar a qualidade dos serviços oferecidos pelas operadoras de telefonia no Estado do Tocantins. De autoria da deputada Josi Nunes (PMDB), a solicitação da referida CPI foi apresentada durante a 1ª edição do Parlamento Popular, ocorrida no final do mês de abril, na cidade de Araguatins.
O bloco parlamentar formado por PPS, PEM, e PSD apresentou o deputado Wanderlei Barbosa (PEN) como titular e Manoel Queiroz (PPS), como suplente. O bloco PT e PTB tem como titular o deputado Zé Roberto (PT) e Solange Duailibe como suplente, ambos do mesmo partido. O bloco DEM, PV e PSDB indicou como titular o deputado Marcello Lelis (PV) e como suplente Carlão da Saneatins (PSDB). Já o PR individualmente apresentou a deputada Luana Ribeiro como titular e Amélio Cayres como suplente. O PMDB, bem como o PR, apresentou sozinho o nome de Josi Nunes como titular e Eli Borges na função de suplente.
Após as indicações, os membros da Comissão deverão se reunir para escolher seu presidente, relator e demais funções, momento que deve acontecer na 2ª edição do Parlamento Popular, que será realizada em Gurupi nos dias 18, 19 e 20 de junho. A proposta de Josi é semelhante a tantas outras que vêm se deflagrando em vários Estados, inclusive na Câmara dos Deputados, mediante solicitação do deputado federal César Halum (PSD/TO).
Durante a XVII Conferência da Unale, realizada de 21 a 24 de maio, em Olinda, Pernambuco, os parlamentares dos Estados que travam luta semelhante à de Josi tiveram a oportunidade de debater o assunto. Josi Nunes e Wanderlei Barbosa (PEN) foram os representantes do Parlamento Tocantinense na reunião que tratou do assunto em Pernambuco.
Segundo Josi, pelo menos 13 CPIs já foram criadas ou estão em processo de criação em todo o país, e visam apurar responsabilidades das prestadoras por provocarem danos ao consumidor. “As empresas de telefonia recebem concessões públicas e devem prestar serviço de qualidade ao consumidor, mas isso não está ocorrendo”, esclareceu. (Elpídio Lopes)