Economia de Paraíso preocupa deputado José Geraldo

Por Diretoria de Área de Comunicação Social da AL / TO
22/08/2007 12h24 - Publicado há 16 anos
Dep. José Geraldo
Dep. José Geraldo
Diretoria de Comunicação / HD
A desaceleração da economia de Paraíso, devido à falta de estratégias administrativas da prefeitura, foi o fio condutor do pronunciamento do deputado José Geraldo (PTB) na tribuna da Assembléia, na manhã desta quinta-feira, 1º de março. Ele informou que a cidade está na contramão do desenvolvimento, pois recebe diariamente reclamações da população, alegando que a cidade não avança e está gerando prejuízos para o setor produtivo e para o povo em geral. “As principais ruas estão intrafegáveis em função dos buracos, cerca de 20 pontes na zona rural estão em situação precária, tem uma ponte no perímetro urbano da cidade que caiu há dois anos, gerando grandes transtornos para os moradores, e a faculdade local não conseguiu formar turmas este ano. Paraíso só está de pé, graças à força das instituições civis”, desabafou. José Geraldo lamentou também que a falta de logística da administração da cidade inviabilizou a implantação de uma indústria frigorífica no município, com um investimento previsto de R$ 30 milhões. Para resolver os problemas, o deputado sugeriu ações imediatas que visem à captação de recursos, à atração de investidores e a obras de infra-estrutura. Entre elas, ele citou a criação de um Parque Industrial numa área comum entre as cidades de Paraíso, Palmas e Porto Nacional. “Nos próximos dias, vamos apresentar um projeto de lei que já está em fase de elaboração, sugerindo a criação do distrito, em conjunto com uma Plataforma Produtiva. São iniciativas que vão contemplar o desenvolvimento não só de um município, mas de toda a região”, disse. Taxas O crescimento da arrecadação do Estado foi tema também do discurso de José Geraldo. Ele disse que vai solicitar, via requerimento, à Secretaria da Fazenda informações sobre todos os tributos existentes e o tempo em que foram criados. “Quero saber se esse crescimento vem da geração de rendas ou é provocado pelo aumento de taxas que só penalizam as micros e pequenas empresas e o cidadão”. Ele citou como exemplo a nova taxa de vistoria cobrada pelo Detran.