Médico alerta sobre perigo do câncer de colo de útero

Por Glauber Barros - AL
22/10/2013 12h19 - Publicado há 10 anos
Pelestrante alerta mulheres sobre câncer de colo de útero
Pelestrante alerta mulheres sobre câncer de colo de útero
Silvio Santos / HD / Mais imagens

 Apesar de ser o mais perigoso tipo de tumor que atinge as mulheres, o câncer de colo de útero tem cura. Esta foi a mensagem do médico ginecologista João Alves Magalhães Neto que proferiu uma palestra sobre a doença na tarde desta quinta-feira, dia 17, no auditório da Assembleia Legislativa. O evento é parte da campanha “Outubro Rosa” da Liga Feminina de Prevenção e Combate ao Câncer e contou com a presença da primeira-dama do Legislativo, Marcela Cardoso, e de servidoras do Parlamento.

De acordo com o médico, há 30 anos o câncer de colo de útero é conhecido pela medicina. No entanto, problemas de saúde pública ainda geram cerca de 18 mil casos todos os anos no Brasil, segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca), órgão do Ministério da Saúde.

“A incidência acompanha o ciclo da pobreza. Nas regiões Sul e Sudeste, o índice é de 20 a 22 casos para cada 100 mil mulheres. Já no Norte e Nordeste, alcança de 90 a 100 casos por 100 mil mulheres. Em um país rico como a Finlândia, o índice não passa de 5 casos por 100 mil mulheres”, informou João Neto.

Além da pobreza, são fatores de risco o tabagismo, alcoolismo, e a prática sexual com vários parceiros que, sem proteção, expõe ao contágio do HPV. “Já que não conseguimos erradicar a doença, temos que trabalhar em cima da prevenção”, comentou o ginecologista.

É aí que entram os exames periódicos, como o famoso papanicolau. Segundo o palestrante, se realizado uma vez ao ano, as chances de diagnóstico precoce, que é imprescindível para a cura, são altas até porque a evolução da doença leva vários anos.

Liga Feminina

De acordo com a presidente da Liga Feminina de Combate ao Câncer no Tocantins, Elaíse Fonseca, a entidade filantrópica visa promover a prevenção e o auxílio aos portadores da doença. Além de campanhas de conscientização, como o “Outubro Rosa”, a Liga mantém consultórios para atendimento gratuito que assistem a cerca de 500 mulheres/mês apenas no Tocantins. (Glauber Barros)