Violência, enchentes e casos de dengue preenchem pauta de discussões

Por Diretoria de Área de Comunicação Social da AL / TO
22/08/2007 12h24 - Publicado há 16 anos
Deputado Stalin Bucar
Deputado Stalin Bucar
Diretoria de Comunicação / HD
O aumento da violência, as enchentes e os casos de dengue, detectados no Tocantins, foram alguns dos temas debatidos pelos parlamentares na sessão ordinária desta quarta-feira, dia 28. No quesito violência, o deputado Stalin Bucar (PSDB) informou que os índices apresentados pelo Tocantins são preocupantes. Segundo dados do Mapa da Violência nas Cidades Brasileiras, da Organização dos Estados Ibero-Americanos para a Educação, a Ciência e a Cultura (OEI), o número de assassinatos de jovens no Tocantins, entre 1994 e 2004, cresceu o equivalente a 140,7%. O mapa mostra, ainda, que o Tocantins ocupa o primeiro lugar em número de mortes relacionadas a acidentes de trânsito. “São necessárias ações mais enérgicas para a sociedade não ficar refém da criminalidade”, afirmou Stalin. Enchentes Já o deputado Paulo Roberto (PFL) chamou atenção para o número de municípios tocantinenses afetados pelas enchentes, devidos às cheias dos rios Tocantins e Araguaia. Ele lembrou que, até o momento, nenhum município decretou estado de alerta, mas o governo do Estado já desenvolve várias ações no sentido de minimizar o sofrimento e os prejuízos de cerca de 150 famílias desabrigadas, especialmente na região do Bico do Papagaio, extremo-norte do Estado. “O governo já encaminhou medicamentos, cestas básicas, além das ações de equipes da Defesa Civil e do Corpo de Bombeiros”, afirmou. As cidades mais afetadas são Praia Norte, São Miguel, Carrasco Bonito, São Sebastião Esperantina, Goiatins e Formoso do Araguaia. Dengue Mais mobilização contra os focos da dengue, em Palmas, foi o alerta do deputado Eli Borges (PMDB), em seu pronunciamento. Para o deputado, uma das principais causas do aumento dos casos de dengue na Capital são os terrenos baldios e os lotes abandonados pelos proprietários. “É preciso ações mais punitivas como a cobrança de taxas dos donos desses imóveis, pois lá estão os maiores criadouros da dengue e isso é um crime ambiental”, alertou Eli.