Remarcada audiência de dirigentes da Foz-Saneatins com CPI

Por Glauber Barros- AL
23/04/2014 10h23 - Publicado há 10 anos
CPI da Saneatins recovoca diretores da empresa para esclarecimentos
CPI da Saneatins recovoca diretores da empresa para esclarecimentos
Sílvio Santos / HD / Mais imagens

Inicialmente marcada para esta terça-feira, dia 22, a audiência da CPI da Foz-Saneatins com os dirigentes sócios-proprietários e ex-proprietários da empresa foi remarcada para o próximo dia 1º de maio. A proposta do presidente da comissão, deputado Eduardo do Dertins (PPS), foi aprovada por unanimidade e ocorreu por causa das dificuldades para encontrar os intimados.

A CPI pretende ouvir o diretor-presidente da Emsa, Anníbal Crosara Júnior, o diretor-vice-presidente, Adriano José Crosara, e o presidente da Foz-Saneatins, Mário Amaro da Silva. Segundo relatado pelo secretário da comissão, Haroldo Rastoldo, servidores da comissão se dirigiram à sede da empresa por cinco vezes e, em nenhuma delas, foram recebidos pelo presidente da concessionária, restando a opção de protocolar o pedido na entidade.

Em reposta, a Foz-Saneatins comunicou que seu presidente vai estar em Palmas no dia 29 deste mês para receber pessoalmente a intimação.

O risco da desmoralização foi levantado pelo deputado Sargento Aragão (Pros) que não é membro da CPI, mas tem direito à manifestação. Ele sugeriu que os intimados sejam conduzidos “debaixo de vara”, ou seja, sob mandado judicial – no que recebeu apoio dos colegas parlamentares. O secretário alegou que tal recurso caberá à CPI quando outras possibilidades forem exauridas.

Também foi rejeitado um pedido da concessionária por cópias dos documentos a que a CPI obteve acesso. Para o deputado José Bonifácio (PR), que chamou a demanda de “risível”, o inquérito da CPI é semelhante à investigação policial em que não há espaço para o contraditório e, inclusive, há o poder para o sigilo.

Foi aprovada ainda uma série de novas solicitações de cópias de documentos à Funasa, Caixa Econômica Federal, às varas cíveis de Gurupi e Palmas, e à Agência Tocantinense de Saneamento (ATS). (Glauber Barros)