Aragão questiona contratos de serviços e situação de militares

Por Elpidio Lopes / AL
14/05/2014 18h36 - Publicado há 10 anos
Deputado Sargento Aragão usa a tribuna
Deputado Sargento Aragão usa a tribuna
Clayton Cristus / HD

Ao utilizar na tribuna o tempo da liderança do PROS, PMDB e PV na sessão matutina desta quarta-feira, dia 14, o deputado Sargento Aragão (PROS) retomou o tema da remuneração de policiais militares e bombeiros do Tocantins. O parlamentar solidarizou-se com os PM’s do Estado de Pernambuco, que entraram em estado de greve. Falou também que a corporação de Mato Grosso está seguindo o mesmo caminho.

A atitude pode ser seguida pelas associações representativas da PM e dos Bombeiros do Tocantins, que farão reuniões nesta quinta-feira, dia 15, para avaliar a situação. “Eu não estimulo greve, mas vou apoiar, como deputado, aquilo que os segmentos definirem”, lembrou Aragão.

Outro assunto comentado pelo parlamentar se refere às contratações pelo Executivo de empresas para recuperação de rodovias. Conforme garantiu, são R$ 166 milhões para as obras de tapa-buracos. Além de questionar o valor, o membro da oposição se disse surpreso com o prazo de realização de alguns serviços. “Tenho visto placas de obras de recuperação que preveem prazo de 720 dias para a conclusão. É tempo demais”, protestou.

Ao tomar conhecimento de extratos de convênios no Diário Oficial, Aragão cobrou explicações do Governo sobre as obras de recuperação no sudeste. “Como não consegui encontrar nenhum contrato sobre as obras, solicito de algum deputado da situação que o consiga, a fim de tomarmos conhecimento”.

Além dos contratos, Aragão mencionou também os juros da dívida ativa do Estado, que ele garante já ter atingido valores exorbitantes. Afirmou ainda que a dívida com a previdência chegou a R$ 2 bilhões e que a arrecadação dos salários dos servidores, no montante de R$ 13 bilhões, não foi repassada à previdência. “Foi aprovado aqui nesta Casa um valor de R$ 3 bilhões em empréstimos, para quê? Só para o Governo negociar seus juros?”, questionou. (Elpídio Lopes)