Parlamentares do PT defendem investimentos na Copa

A deputada Amália Santana (PT) subiu à tribuna na sessão matutina desta quarta-feira, dia 4, para falar sobre a expectativa de início dos jogos da Copa do Mundo de futebol e defender a presidente Dilma da especulação em torno dos investimentos feitos pelo governo federal. Contrário à opinião de Amália, o deputado Ricardo Ayres (PSB) fez duras críticas aos gastos com o mundial e destacou que a presidência não soube administrar os recursos, já que a reforma de alguns aeroportos e metrôs que deveriam ser concluídos até junho, para melhorar a mobilidade de transporte no Brasil em virtude da Copa, só ficará pronta no ano de 2017.

Em seu discurso, Amália Santana enfatizou que os recursos destinados aos estádios, às reformas e às adaptações de metrôs e aeroportos foram necessários para sediar o evento, mas que muitos brasileiros banalizam a importância da Copa com mobilizações desnecessárias. “Como ignorar a relevância de um evento desse porte? Muitos recursos foram investidos, mas o retorno é a geração de emprego e renda, os benefícios que virão com a arrecadação dos impostos. Os resultados desse grande investimento vão se refletir na vida de todos os brasileiros”, frisou.

Zé Roberto também defendeu a iniciativa do governo federal quanto à Copa, salientando que as mobilizações contrárias ao evento partem de adversários políticos invejosos que “jogam” contra e convencem a população de que esses gastos foram um mau negócio para o Brasil. “Não podemos deixar passar essa oportunidade vivida pelo nosso país. Só nas cidades-sede, mais de um milhão de empregos já foram criados. Os brasileiros estão se beneficiando como nunca, tudo o que tem a marca do nosso país vende. Assim como o ramo hoteleiro, os restaurantes e o comércio faturam alto com a Copa”, salientou.

Já Ricardo Ayres criticou a falta de planejamento do governo federal e a incompetência na administração dos recursos. “É lamentável tantos investimentos que não cumpriram o objetivo inicial. De que adianta gastar com reformas que só ficarão prontas em 2017, em um país repleto de dificuldades, principalmente na área da Saúde? Não estamos questionando o evento, mas a forma como a presidência gasta os recursos, que só servem para encher o bolso dos grandes empresários do esporte”, salientou. (Maisa Medeiros)