Eduardo lamenta falta de Reforma Política e critica Ajuste Fiscal

Por Elpídio Lopes
28/05/2015 12h19 - Publicado há 9 anos
Eduardo lamenta rejeição da Reforma Política
Eduardo lamenta rejeição da Reforma Política
Silvio Santos / HD

O deputado estadual Eduardo Siqueira Campos (PTB) repercutiu, na manhã desta quarta-feira, dia 27, as votações ocorridas na Câmara dos Deputados e no Senado, na noite desta terça-feira, quando debateram e votaram parte da Reforma Política e do Ajuste Fiscal, respectivamente. O deputado disse que ontem foi “dormir mais triste”, pois as mudanças que ocorreram foram apenas para penalizar ainda mais o trabalhador.

“A Câmara não conseguiu aprovar reforma política alguma, e não creio que conseguirá aprovar a reforma tributária. Com isso, o Tocantins vai continuar sendo grande exportador de energia e nós vamos continuar pagando a energia mais cara”, afirmou Eduardo Siqueira. “Vamos para novas eleições sem nenhuma mudança, sem ter mexido na reeleição e nem no modelo de financiamento de campanha”, lamentou.

Ajuste Fiscal

Eduardo Siqueira Campos também criticou a aprovação do Ajuste Fiscal pelo Senado Federal, pois, na opinião do parlamentar, o Governo Federal deveria reduzir ministérios, cargos em comissão e demais despesas, e não diminuir direitos dos trabalhadores. O deputado disse ter se orgulhado dos membros do PTB, partido ao qual é filiado, por terem votado contra as medidas do Governo Federal.  

Eduardo finalizou dizendo que sonha em ver um presidente da República que assuma a educação pública de primeiro e segundo graus, e que seja o responsável pelos serviços básicos de Saúde.

Sobre a rejeição das propostas da Reforma Política, o deputado Olyntho Neto (PSDB) foi na mesma linha de Eduardo. “Não tivemos sequer um avanço no sentido de modernizar a política brasileira”, criticou.

Na direção contrária, Zé Roberto (PT) afirmou que a reforma apresentada na Câmara não estava à altura do desejo da população. Ele criticou, por exemplo, a proposta de sistema eleitoral chamada de “distritão” por enfraquecer os partidos. O deputado disse que só há democracia onde os partidos são fortes.