Debate na Assembleia questiona ações de gestores públicos

A transparência das contas públicas, a intolerância religiosa, a greve dos professores e as demissões na Prefeitura de Palmas foram alguns dos temas abordados pelos parlamentares na sessão matutina desta quarta-feira, dia 19.
O primeiro pronunciamento foi feito pelo deputado Eduardo Siqueira Campos (PTB). Ele criticou a suspensão parcial de informações do Portal da Transparência, anunciada pelo secretário da Controladoria Geral do Estado, Luiz Antônio Rocha, e considerou a medida como um prejuízo para a sociedade, que vai ficar muito tempo sem acesso a informações importantes, e também aos próprios deputados, que não terão como acompanhar a movimentação financeira do Executivo.
Em seguida, o deputado Zé Roberto (PT) defendeu o direito à liberdade religiosa no país. Citou como exemplo a intolerância praticada por setores da sociedade contra as religiões de matrizes africanas. O parlamentar afirmou que o Brasil é um país laico, e que as escolhas individuais devem ser garantidas e respeitadas.
Já o deputado Elenil da Penha (PMDB) alertou para a importância da realização de audiência pública acerca da greve dos professores da rede estadual, marcada para esta quinta-feira, dia 20, às 9 horas, nas dependências da Assembleia Legislativa. Ele ressaltou o papel ativo do Parlamento na busca de uma solução ao reinício das aulas.
O deputado Wanderlei Barbosa (SD) teceu novas críticas à gestão do prefeito de Palmas, Carlos Amastha (PSB). Ele protestou contra o anúncio da demissão de 400 servidores do município. O parlamentar Ricardo Ayres (PSB), em contrapartida, explicou que se trata de um ajuste para adequar o orçamento do município. (Penaforte Diaz)