Pacote de medidas fiscais do Executivo repercute na Assembleia

As reformas anunciadas pelo Executivo para combater a crise econômica no Tocantins foram questionadas durante sessão plenária desta quarta-feira, dia 26. O item mais criticado é o aumento das alíquotas do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) para os setores produtivos e o comércio.
Para o deputado Olyntho Neto (PSDB), as classes produtoras do Estado precisam de incentivos, não de aumento de impostos. “Já existe uma crise profunda. Por que enforcar mais os trabalhadores e aqueles que produzem? Vou me posicionar em favor dos que sustentam a economia tocantinense”, garantiu.
Presidente da Assembleia Legislativa, o deputado Osires Damaso (DEM) ponderou a necessidade de abertura de um amplo debate com a sociedade. “Esta Casa está aberta para dar voz à população tocantinense. Vamos ouvir e debater as carências de cada segmento produtivo, pois sabemos que esses setores não aguentam mais um aumento da carga tributária”, afirmou.
Também se posicionou a favor do debate o deputado Elenil da Penha (PMDB). “As matérias virão ao Parlamento. É o momento para todos realizarem um grande debate. E a Assembleia tem a oportunidade de propor as soluções”, acrescentou.
O deputado Eduardo Siqueira Campos (PTB), por sua vez, disse que sua expectativa é a contenção de gastos, como a desoneração da folha de pagamento, a diminuição de cargos comissionados, a redução de secretarias e a revisão de isenções dadas. (Penaforte Diaz).