Assembléia homenageia Lily Marinho nesta sexta-feira

Por Diretoria de Comunicação da Assembléia/TO
22/08/2007 12h24 - Publicado há 17 anos
Presidente César Halum
Presidente César Halum
Diretoria de Comunicação / HD
Viúva do ex-presidente das Organizações Globo, Roberto Marinho, Lily Marinho vem a Palmas nesta sexta-feira, dia 10, para receber na Assembléia Legislativa, à partir das 15 horas, o título de Cidadã Tocantinense. O projeto de lei que concede a honraria foi aprovado por unanimidade pelos parlamentares e tem como autor o presidente da Casa, deputado César Halum (PFL). Incentivadora da realização de grandes projetos culturais internacionais no Brasil, Lily Marinho privilegiou recentemente o Tocantins ao começar pela capital do Estado a turnê brasileira da exposição “Camille Claudel – a sombra de Rodin”, que apresenta esculturas dos artistas francesa. Na sexta-feira, dia em que recebe a homenagem, Lily Marinho inicia novamente pelo Tocantins mais uma mostra de arte, a exposição “Arte Brasileira”, que contará com cerca de 60 telas de seu acervo pessoal, entre elas, obras de Portinari e Di Cavalcanti, colocando o Estado definitivamente no circuito cultural do País. Nascida na Alemanha em 1921, Lily Marinho tem formação de estudos clássicos concluídos em Paris e foi graças à sua intervenção que os maiores eventos culturais franceses puderam acontecer no Brasil, como as exposições de obras de Rodin, Monet, Picasso e Camille Claudel. Sob sua liderança, as instituições culturais brasileiras obtiveram dos poderes públicos e da iniciativa privada o apoio financeiro necessário para a reestruturação de suas infra-estruturas, favorecendo a vinda de exposições de nível internacional. Parte desses recursos também foi destinada à conservação de grandes acervos nacionais. Lily Marinho é também “Embaixadora da Boa Vontade” pela Unesco, tendo recebido numerosas condecorações do Brasil e de outros países pela sua atuação diante das artes no mundo inteiro. Este ano ela foi agraciada com a comenda da Legião da Honra, concedida pelo presidente da França Jacques Chirac.