Secretários confirmam presença em audiência sobre situação financeira do Estado

Por Elpídio Lopes
15/09/2016 10h34 - Publicado há 8 anos
A audiência foi autorizada pelos parlamentares
A audiência foi autorizada pelos parlamentares
Benhur de Sousa / HD

Dois secretários de estado Geferson Oliveira, da Administração e Wanessa Zavarese, da Educação, Juventude e Esportes confirmaram presença na audiência pública na Assembleia Legislativa que tratará da situação financeira do Estado e da greve dos servidores do Executivo estadual. A reunião está marcada para as 9 horas desta quarta-feira, dia 14, no Plenário da Assembleia.

A audiência foi autorizada pelos parlamentares que assinaram e aprovaram no dia primeiro de setembro, requerimento do deputado Eduardo do Dertins (PPS), convocando os secretários mencionados e também o da Fazenda, Edson Nascimento, Segurança Pública, Cesar Roberto Simoni, do Planejamento, David Torres, da Saúde, Marcos Esner Musafir e de Governo, Lyvio Luciano, os quais até o momento não confirmaram presença.

Na sessão desta manhã de terça-feira, 13, em que mais uma vez as galerias da Assembleia estavam lotadas dos servidores em greve, parlamentares defenderam o movimento grevista iniciado no mês de agosto. No momento o deputado José Bonifácio (PR) criticou o Governo pela proposta apresentada aos servidores na semana passada, a qual a chamou de “fuleiras”.

Em relação aos secretários vindos de outros estados, Bonifácio salientou que o Governo erra ao trazer gente de fora que querem gerenciar aqui o que não conhecem. Ele falou que as contas do Estado parecem estar sem fundo, pois, nem mesmo com o aumento da arrecadação não se cumpre as obrigações.

Outro que se posicionou, foi Elenil da Penha (PMDB), que mesmo dizendo ser da base do governador Marcelo Miranda, tem consciência da resposta que o Estado deve dar aos servidores. “Votei favorável à convocação dos secretários por estar ao lado da lei e a lei garante o cumprimento da data-base, dos direitos à segurança, saúde, educação e de todo o serviço público devido à população”, explicou Elenil.

Já Wanderlei Barbosa (SD) pediu coerência aos secretários que serão ouvidos amanhã. Para ele a paralisação é um incômodo tanto para o governo que tem prejuízos, mas principalmente para o servidor que gostaria de está trabalhando e só faz greve quando não há outra alternativa de negociação. (Elpídio Lopes)