CPI apresenta dados sobre apreensões de drogas no Estado
Esta é a primeira de uma série de matérias, produzidas pela Diretoria de Comunicação da Assembléia Legislativa, que aborda os diversos focos do relatório final da CPI do Narcotráfico. O primeiro tema trata das estatísticas e do levantamento de dados, feitos sobre as apreensões de drogas no Estado.
A tabela constante no relatório, intitulada "Apreensão no Estado por tipo de droga", mostra o quantitativo de cada substância entorpecente apreendida em 48 municípios do Tocantins, entre 1990 e 2006. A cocaína foi a que mais circulou no Estado. O volume total é de 7.529,711Kg, sendo que pouco mais de sete toneladas foram apreendidas em 1994 na cidade de Guaraí, numa das maiores operações da Polícia Federal (PF) no País.
Em seguida, também em volume de apreensões, registra-se a maconha, com 759,058Kg. Em terceiro lugar, aparece novamente a maconha, com 41.123 pés plantados no Estado, sendo que 41.000 foram encontrados de uma só vez, pela PF, numa fazenda em Goiatins, em 2002.
As anfetaminas ficam em 4º lugar, a exemplo dos medicamentos Nobese e Lipomax, mais conhecidos como rebite, com o registro de 30.328 comprimidos; a merla segue em 5º lugar, com 8,399 kg; o crack em 6º, com 5,117 kg e, por último, o lança-perfume, com 333 frascos.
Há também a estatística de apreensão de drogas por cidade e por número de ocorrências registradas pelas polícias Civil e Federal, no período entre 1990 e 2006. Palmas é a cidade que conta com o maior número de ocorrências, com 131 do total de 829 do Estado todo, seguida por Araguaína, com 93, Paraíso, com 87, Tocantinópolis e Gurupi, ambas com 78, e Porto Nacional, com 64.