Produtores de soja reivindicam a deputados adequações ao Código Florestal

Por Glauber Barros
27/10/2017 10h15 - Publicado há 7 anos
Deputados e produtores conversam na sala da Presidência: insegurança jurídica é principal queixa.
Deputados e produtores conversam na sala da Presidência: insegurança jurídica é principal queixa.
Koró Rocha / HD

A nova diretoria estadual da Associação dos Produtores de Soja e Milho (Aprosoja-TO) visitou na tarde desta quarta-feira, dia 25, o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Mauro Carlesse (PHS), e apresentou-lhe as demandas do setor. Em especial, reivindicações relativas ao projeto do Código Florestal que tramita nesta Casa de Leis.

Os produtores relataram um cenário de insegurança jurídica quanto ao questionamento de áreas de reserva ambiental pelo Ministério Público Estadual. Eles também se queixaram das taxas cartoriais e sugeriram adequações ao projeto do Código Florestal que deem ao produtor prazo de 90 dias para regularização de qualquer inconformidade.

“A área usada na plantação de soja corresponde a 3% do território estadual, quando no Brasil é 10%. Por outro lado, o setor gera cerca de metade da arrecadação do Estado”, disse Maurício Buffon, presidente da entidade.

Depois de ouvir os produtores, o presidente da Comissão que analisa o projeto de lei do Código Florestal, deputado Olyntho Neto (PSDB), pediu que a associação apresente uma proposta.

Também participaram da reunião os deputados Zé Roberto (PT), José Bonifácio (PR), Wanderlei Barbosa (SD) e Valdemar Júnior (PMDB).

Prevenção ao AVC

Em outa reunião, os parlamentares receberam grupo de enfermeiros do Hospital Geral de Palmas (HGP) que trabalha no setor responsável por tratar casos de Acidente Vascular-Cerebral (AVC). Os profissionais comemoraram um ano de abertura da unidade e aproveitaram para divulgar medidas de prevenção.