Deputado propõe placas em braile para deficientes em rodoviárias

Por Isadora Fontes
30/10/2019 10h01 - Publicado há 5 anos
Deputado Professor Júnior Geo
Deputado Professor Júnior Geo
Dicom / HD

O deputado estadual professor Júnior Geo (PROS) apresentou na última semana, durante sessão ordinária na Assembleia Legislativa do Tocantins (AL-TO), requerimento que solicita a instalação de placas em braile que contenham as informações sobre as linhas de ônibus e seu roteiro de viagem nas estações rodoviárias do Estado do Tocantins.

O parlamentar afirmou que a intenção do projeto é promover a inclusão social, por estimular as normas de acessibilidade e direito das pessoas com deficiência. “É necessário tornar mais fácil o deslocamento de pessoas com deficiência visual que encontram dificuldades nesse tipo de serviço público”, destacou.

“Seria um avanço na autonomia, no sentido de ir e vir, para a pessoa com deficiência visual. Atualmente, falta essa liberdade para a pessoa ter acesso com qualidade as informações necessárias. O braile é um primeiro passo para trazer a independência da pessoa com deficiência visual no transporte público”, pontuou a jornalista, Caroline Reis, deficiente visual que residiu em Palmas durante 14 anos. 

Dados

Conforme dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), no Brasil existem mais de 6,5 milhões de pessoas com deficiência visual, sendo 582 mil cegas e 6 milhões com baixa visão. Segundo a Organização Mundial da Saúde, as principais causas de cegueira no Brasil são: catarata, glaucoma, retinopatia diabética, cegueira infantil e degeneração macular.

Acessibilidade

O deputado também apresentou o Projeto de Lei que assegura a matrícula ao aluno com deficiência e aos filhos de pessoas com deficiência em escola da rede estadual de ensino que seja de sua escolha. Em Palmas, desde outubro de 2017, a Lei Municipal nª 2.359 garante esse direito às pessoas com deficiência. “Já aprovado no âmbito municipal, sugeri este projeto para o Estado com o objetivo de facilitar o acesso à escola, proporcionando às pessoas com deficiência o direito de estudarem perto de suas casas e, assim, evitarem o transtorno de se deslocarem para escolas longe”, ressalta Geo.

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