Editor-chefe do JT pode receber título de Cidadão Tocantinense
A deputada Solange Duailibe (PT) apresentou um projeto de lei que concede ao jornalista e escritor, José Sebastião Pinheiro (Tião Pinheiro), o título de Cidadão Tocantinense. O requerimento foi apresentado na sessão ordinária da tarde de quinta-feira, dia 6.
De acordo com a petista, Tião Pinheiro é um dos jornalistas que têm dedicado sua vida à profissionalização do mercado jornalístico neste Estado, sempre pautando seu trabalho por seriedade e competência.
Currículo
Editor-chefe do Jornal do Tocantins, José Sebastião Pinheiro de Souza nasceu no dia 9 de maio de 1954, em Monte Alegre GO. Hoje, aos 52 anos, é casado com Landa Rosa Martins e pai de Tayná Martins Pinheiro.
Em 1989, então com 34 anos, Tião Pinheiro deixou uma promissora carreira no jornal O Popular, em Goiânia, no qual ocupava o cargo de subeditor do caderno de Cultura, para assumir a editoria-geral de um outro veículo de comunicação da Organização Jaime Câmara o Jornal do Tocantins. Entretanto, sua relação com o Tocantins começou bem antes do sonho de ser jornalista.
Oriundo de uma família humilde de Monte Alegre de Goiás, Tião deixou o Estado para trabalhar e estudar em Suzano (SP). De lá, ele foi morar em Porto Nacional, então Nordeste de Goiás. Em Porto, concluiu o antigo ginásio no tradicional Colégio Sagrado Coração de Jesus e também viveu intensa vida religiosa, chegando a ser seminarista. Após cinco anos na cidade, ele rumou para Goiânia, onde obteve o diploma de agrimensor pela Escola Técnica Federal de Goiás, dividindo os estudos com o trabalho.
A verve jornalística começou a ser despertada na Folha de Goyaz, na qual começou como auxiliar de revisão, passando a revisor e, posteriormente, a repórter especial. Da Folha foi para O Popular. Em meio ao trabalho, formou-se em Jornalismo pela Universidade Federal de Goiás (UFG).
Paralelamente ao jornalismo, Tião Pinheiro (letrista e poeta) teve papel ativo na vida cultural goianiense, militando, principalmente, nas áreas musical e literária. Em Goiânia, lançou três livros Janelas, Vôo Esperança e Calundu.
Depois de comandar as várias fases do Jornal do Tocantins, ainda em Goiânia, Tião Pinheiro chegou a Palmas em 1997, com a missão de dar continuidade ao processo de consolidação do jornal no Estado. Com o foco sempre nos interesses do Tocantins e de sua gente, comandou as transformações gráficas e editoriais do jornal que tem como uma das datas mais memoráveis o mês de março de 1998, quando passou a circular diariamente.
Tião não se limitou a desempenhar suas funções de editor-chefe do Jornal do Tocantins. Nesses mais de oito anos em Palmas, contribuiu para a profissionalização da imprensa tocantinense, desde a formação de profissionais na redação, a idéias e ações, tanto no campo acadêmico quanto sindical.
Assim como em Goiânia, ele continuou militando na área cultural com a mesma ação pró-ativa. Seu trabalho no meio lhe rendeu as cadeiras de imortal na Academia Palmense de Letras (APL) e na Academia Tocantinense de Letras (ATL). Já na Capital tocantinense, lançou o CD Chaves obra com composições suas, em parceria com músicos goianos e tocantinenses.
Hoje, aos 52 anos e com 27 de labuta jornalística, Tião Pinheiro segue balizando sua vida profissional - que se confunde com a do Jornal do Tocantins - por apenas duas palavras: jornalismo responsável.