Projeto de Desenvolvimento é apresentado na AL

Por Diretoria de Área de Comunicação
22/08/2007 12h24 - Publicado há 17 anos
Coletiva do PT
Coletiva do PT
Diretoria de Comunicação / HD
Líderes do Partido dos Trabalhadores (PT), em entrevista coletiva concedida hoje, dia 9, no Plenarinho da AL, apresentaram a minuta de um Projeto de Desenvolvimento Sustentável para o Estado do Tocantins, desenvolvido pela Executiva do Diretório Regional do Partido. A proposta é avaliada como inovadora pelos petistas e tem como eixo principal o desenvolvimento humano. “O norte a ser dado para o Estado é via desenvolvimento humano, tendo como prioridade o investimento em educação”, afirma o presidente regional do PT, deputado José Santana. “Um ser humano mais educado e preparado está mais capacitado a lutar por melhores condições de vida, até mesmo no sentido de mobilizar forças para se relacionar com os poderes constituídos”, explica o secretário-geral do PT e também secretário de Governo da Prefeitura de Palmas, Donizete Nogueira. Segundo o secretário, a característica inovadora do projeto deve-se ao fato de ele propor um programa de desenvolvimento econômico sustentável com inserção social, ao contrário de um plano de crescimento econômico que estaria sendo praticado no Tocantins até hoje. “Às margens dos corredores de riqueza construídos no Estado, está a miséria”, diz Nogueira. A cúpula petista pretende apresentar a minuta a diversos partidos, como o PPS, PMDB, PDT e PC do B. O governador Marcelo Miranda (PMDB) também deve ser procurado para apresentação e discussão do projeto que teve como principais elaboradores o reitor da Universidade Federal do Tocantins (UFT), Alan Barbiero, o diretor-técnico do Sebrae, Edson Cabral, e o ex-secretário de Saúde da Capital, Neilton Araújo. Os eixos que tecem a proposta são cinco, em ordem de prioridade: Desenvolvimento Humano, Desenvolvimento Econômico e Social, Desenvolvimento Científico e Tecnológico, Sustentabilidade Ambiental e Desenvolvimento e Gestão Participativa, Descentralizada e Planejada. Santana pontua que o campo da ciência e da tecnologia ainda não foi abordado no Estado como um eixo norteador de políticas públicas e que a preocupação com uma gestão participativa fará com que o poder público viabilize o debate na sociedade civil.